Neurodegeneração, Neuroproteção e Neuroplasticidade, Novas Estratégias Farmacológicas de Modulação da Transmissão Glutamatérgica: avaliação in vitro e in silico da influência do sistema de sinalização purinérgica no efeito neuroprotetor da guanosina em um modelo de isquemia cerebral

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Neurodegeneração, Neuroproteção e Neuroplasticidade, Novas Estratégias Farmacológicas de Modulação da Transmissão Glutamatérgica: avaliação in vitro e in silico da influência do sistema de sinalização purinérgica no efeito neuroprotetor da guanosina em um modelo de isquemia cerebral

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Título: Neurodegeneração, Neuroproteção e Neuroplasticidade, Novas Estratégias Farmacológicas de Modulação da Transmissão Glutamatérgica: avaliação in vitro e in silico da influência do sistema de sinalização purinérgica no efeito neuroprotetor da guanosina em um modelo de isquemia cerebral
Autor: Corrêa, Alisson Willms
Resumo: O nucleosídeo de guanina (GUO) é um nucleosídeo endógeno que vem sendo mostrado como agente neuroprotetor em modelos de isquemia cerebral. A GUO previne redução da viabilidade celular, da captação de glutamato e reduz efeitos deletérios causados pela isquemia cerebral tanto em modelos in vitro quanto in vivo. Embora diversos efeitos da GUO já tenham sido descritos, os mecanismos celulares responsáveis por esses efeitos ainda não foram elucidados. Acredita-se que o sistema de transmissão purinérgica, que regula vasodilatação, sistema imune, liberação de transmissores e diversos outros processos celulares, medeiam os efeitos neuroprotetores da GUO. Este trabalho buscou avaliar a relação entre diferentes subtipos de receptores do sistema adenosinérgico e o efeito neuroprotetor da GUO in vitro, além disso, analisamos a possibilidade de uma interação direta entre a GUO e os receptores de adenosina (AdoR) in silico. Fatias de hipocampo de 400 μm de ratos Wistar machos (60-90 dias) foram submetidas a 15 minutos de privação de glicose e oxigênio (PGO), seguida de 180 minutos de reoxigenação (PGO/R). Guanosina (100 μM) e/ou DPCPX (antagonista do receptor A1, 100 nM) e CGS21680 (agonista do receptor A2a, 50 nM) foram adicionados durante o período de reoxigenação. A viabilidade celular foi determinada pela capacidade das células de reduzir brometo de 3-(4,5- dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT). O lactato extracelular (meio de incubação) foi mensurado via kit enzimático (Labtest® - Brasil). Por fim, a interação GUO-AdoR foi avaliava por análises de atracamento molecular. Fatias de hipocampo submetidas à PGO/R sofreram um decréscimo significativo na viabilidade celular e nos níveis de lactato extracelular. O tratamento com guanosina preveniu a perda a viabilidade celular e aumentou parcialmente os níveis de lactato extracelular. O agonista do receptor A1, DPCPX, suprimiu o efeito neuroprotetor da GUO, já CGS21680, um agonista do receptor A2a, apresentou efeitos semelhantes à GUO em relação a esses parâmetros. As análises de atracamento molecular mostraram resíduos de interação consistentes com os resíduos do sítio ativo, porém valores de energia livre maiores em relação ao seu ligante endógeno. Esses achados trazem novos dados sobre a importância do sistema adenosinérgico nos efeitos neuroprotetores da GUO e sugerem que uma sinalização mediada pela GUO pode ocorrer não na forma monomérica, mas na forma heterodimérica dos receptores A1-A2a.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212395
Data: 2020-08-26


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