Abstract:
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Este texto problematiza modos de subjetivar professores junto à formação continuada. A
apresentação de um conto serve de potência para uma ação de movimento de pensamento (de
uma pesquisa-processo) e acontece com personagens (professores que ensinam matemática na
Educação Básica), que foram convidados a habitar um outro espaço, um tipo de espaço-cenário,
uma Ilha nomeada formação de professores. O enredo deste conto foi inventado considerando
alguns documentos normativos que atravessam a formação de professores, de modo a
problematizar a formação continuada como um dispositivo de fabricar-formar. Para tanto,
dialoga-se com autores tais como Jacques Rancière, Jan Masschelein e Jorge Larrosa. Consta-se
que a Ilha, habitada por homens desiguais e numa ordem dos explicadores desiguais, poderá ser
reinventada e, assim, povoada pela igualdade. |