Abstract:
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Neste artigo discutimos uma experiência produzida com crianças, em espaços performáticos,
envolvendo arte, cubismo e matemática. A partir de uma oficina-dispositivo constituída por
fotografias delas mesmas e pinturas cubistas de retratos, as crianças experimentaram um processo
inventivo de montagem, desmontagem e reconstrução da sua própria imagem. O desconforto, a
des-normatização, o estranhamento, a desorganização são alguns dos enunciados que reverberaram
e que co-emergem num modo de pensar cubista. Os dados foram produzidos num movimento
processual que se configura, em parte, nesta forma-ensaio-artigo. Assim, performances que liberam
a educação matemática não só para uma contingência de saberes, mas também para uma
experiência do pensamento. |