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Este trabalho apresenta um estudo acerca do potencial erosivo de solos residuais saprolíticos de gnaisse que ocorrem no estado de Santa Catarina, sul do Brasil. A avaliação da erodibilidade foi feita a partir da metodologia MCT (NOGAMI e VILLIBOR, 1979), que se baseia em ensaios de infiltrabilidade e de erodibilidade específica. O solo estudado é siltoso, tem plasticidade média e apresenta elevado potencial erosivo em condição natural. Quando obras de terra expõe estes materiais à ação da água, feições erosivas severas acabam por se desenvolver, o que é visível em campo. Neste trabalho busca-se verificar os efeitos da desestruturação do solo natural sobre seu potencial erosivo e a capacidade de, por meio da compactação, restituir-se parte da resistência à erosão. Em laboratório foram realizados ensaios de infiltrabilidade e erodibilidade específica em corpos de prova indeformados e compactados sob energias normal, intermediária e modificada. Os corpos de prova foram ensaiados em umidade natural e secos após 24, 48 e 96 horas. Ensaios de caracterização física básica foram também executados. A eliminação da macroestrutura natural torna os solos mais suscetíveis à erosão, e mesmo a compactação sob energia modificada não é capaz de conduzir a níveis de potencial erosivo similares aos medidos no solo indeformado. A secagem dos corpos de prova compactados reduz o potencial erosivo destes solos, enquanto no solo indeformado, os efeitos da secagem sobre o potencial erosivo são menos claros |
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