OCUPANDO ESPAÇOS “EXTRAMUROS”: UMA REFLEXÃO ACERCA DO PAPEL DO COLETIVO CATARINENSE DE RESIDENTES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE

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OCUPANDO ESPAÇOS “EXTRAMUROS”: UMA REFLEXÃO ACERCA DO PAPEL DO COLETIVO CATARINENSE DE RESIDENTES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE

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Título: OCUPANDO ESPAÇOS “EXTRAMUROS”: UMA REFLEXÃO ACERCA DO PAPEL DO COLETIVO CATARINENSE DE RESIDENTES NA FORMAÇÃO EM SAÚDE
Autor: FINGER, DENISE
Resumo: A formação em saúde no Brasil e no mundo ainda é, infelizmente, predominantemente tecnicista e fragmentada, seguindo os moldes do modelo biomédico dos sistemas de saúde. No entanto, percebe-se que os espaços político-organizativos de participação e organização social são essenciais para a formação de um pensamento crítico, reflexivo e transdisciplinar dos profissionais da saúde. Nas residências em saúde, entende-se que os espaços de organização social, como os coletivos de residentes, são espaços importantes para o aprendizado e formação cidadã dos residentes. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo principal analisar como a participação no Coletivo Catarinense de Residentes em Saúde contribui para a formação em saúde. Para alcançar esse objetivo, realizou-se uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com ex-residentes que já concluíram a residência e que integraram o Coletivo, sendo que a coleta de dados iniciou após aprovação do projeto deste estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEPSH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A participação se deu por meio de um questionário semiestruturado elaborado no Google Forms, o qual foi enviado via e-mail e respondido pelos participantes. Após, os dados coletados foram analisados a partir das etapas da análise de conteúdo propostas por Bardin. Os resultados foram organizados em dois capítulos, sendo o primeiro voltado para apontamentos do processo histórico das residências no Brasil, e o segundo para a análise do perfil e das percepções dos participantes. O presente estudo demonstrou que existem muitas fragilidades na formação política na saúde, em especial na residência. Entre as fragilidades, percebeu-se a falta de apoio das coordenações, dos preceptores, tutores e da gestão do serviço de saúde para a participação dos residentes em espaços de organização social; a carga horária exaustiva dos programas de residência; situações de assédio geradas pela gestão da saúde municipal. No entanto, a organização dos residentes fez surgir o Coletivo Catarinense de Residentes em Saúde, que teve como principal fator contribuinte o apoio e estímulo dos próprios residentes, tornando-se um espaço de mobilização destes. Desta forma, o Coletivo Catarinense contribuiu direta e positivamente na formação desses residentes, estimulando a organização e mobilização da classe, o pensamento crítico acerca da realidade e do SUS real, bem como, estimulou a participação em demais espaços políticos da sociedade.
Descrição: Trabalho de Conclusão (Residência). Universidade Federal de Santa Catarina. Comissão de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde. Residência Multiprofissional em Saúde da Família.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/201513
Data: 2019-02-18


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