| dc.description |
Tese apresentada no Programa de Pós-graduação em Educação, Área de Concentração: Pensamento Educacional Brasileiro e Formação de Professores, da Escola de Educação e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, na Linha de Pesquisa História e Políticas da Educação, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Educação. Orientadora: Rosa Lydia Teixeira Corrêa.Aritmética na Escola Teuto-Brasileira: o saber contar como princípio / 2017 Roberto João Eissler; orientadora, Rosa Lydia Teixeira Corrêa. -- 2017 133 f. : il. ; 30 cm Tese (Doutor) ± Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2017. Bibliografia: f. 111-115 1. Educação ± História. 2. Matemática ± Estudo e ensino. 3. Educação e Estado. 4. Aritmética. 5. Aprendizagem. 6. Prática de ensino. I. Corrêa, Rosa Lydia Teixeira. II. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação. III. Título. |
pt_BR |
| dc.description.abstract |
Este estudo, vinculado à Linha de Pesquisa História e Políticas da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PPGE/PUCPR), tem como objetivo a análise da permanência dos saberes elementares aritméticos na escola teuto-brasileira em tempos marcados pela nacionalização dessas escolas. Sustenta e defende a tese da permanência do ensino dos saberes aritméticos trazidos pelo pedagogo alemão Johannes Kühnel no livro Neubau des Rechenunterrichts (1916), mesmo depois das medidas de nacionalização do ensino de 1938, destacadamente nas obras de Nast & Tochtrop (1933) e Tochtrop & Bunse (1947), ensino cujo início da aritmética estava voltado ao contar, necessários à sociedade da época. Como referencial teórico, buscaram-se orientações nos autores: Willems (1980), Burke (2010), Ory (2011), entre outros, para as discussões sobre cultura e/ou aculturação, e Julia (2001), para cultura escolar. Em relação às questões direcionadas aos materiais, manuais didáticos e ao caderno escolar, destacam-se os seguintes autores: Kreutz (1994; 2007), Gvirtz (1997), Chopin (2000), Corrêa (2000), Bittencourt (2008), Viñao Frago (2008), entre outros; para aspectos relacionados a disciplinas escolares e seu ensino: Chervel (1990), Pinto (2014), Valente (2015; 2016), entre outros; e para compreender a Nacionalização do Ensino: Santos (2008), Gertz (2014), Renk (2014), entre outros, estando esses autores, além de outros, inseridos em uma História Cultural, segundo Chartier (1990) e Barros (2011). O estudo conclui, a partir de fontes constituídas por leis, decretos, programas de aritmética das escolas de primeiras letras, livros didáticos escritos para a escola teuto-brasileira e cadernos de alunos, que, no contar, aprofundam-se questões de como aprender esses conteúdos e, consequentemente, saberes de aritmética, com clareza, a máxima clareza, através de atividades que desenvolvem a percepção do aluno em consonância com as exigências sociais de seu momento histórico. |
pt_BR |
