Abstract:
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Os sistemas de esgotamento sanitário (SES) tem como objetivo coletar, transportar e tratar os esgotos sanitários. As tubulações, caracterizadas por redes coletoras, interceptores e emissários são os responsáveis por transportar os esgotos, sendo o método construtivo mais utilizado das mesmas, o método de abertura de valas, o qual exige uma demanda de tempo muito grande, geram impactos socioambientais e, muitas vezes, sua execução torna-se inviável devido a particularidades como travessias em rios, estradas e em grandes centros urbanos. Novos aspectos construtivos e tecnológicos vêm sendo desenvolvidos e empregados, destacando-se o método não destrutivo (MND). Este consiste no mínimo de abertura de valas, destinado a qualquer infraestrutura subterrânea e aplicado tanto para redes novas, quanto para reabilitação e renovação das tubulações. Também, o MND é utilizado como alternativa pela redução danos ambientais, custos sociais e representa uma opção econômica para execução de obras com vala a céu aberto. Neste contexto, o trabalho tem como principal objetivo estudar a potencialidade do MND aplicável ao SES. A metodologia consistiu em realizar a comparação em campo dos dois métodos e elaborar um projeto de travessia, incluindo o orçamento para os dois métodos com o objetivo de comparar e relacionar a partir de qual profundidade o MND torna-se viável economicamente. Observou-se em campo a rápida execução do MND, precisão de execução e nenhuma influência no tráfego. A execução pelo MND foi 13% mais barato que o convencional. O MND é viável a partir de 4 metros de profundidade, sem incluir os custos indiretos. |