Reconstrução da contribuição ameríndia da população de Santa Catarina através do marcador M242 (rs8179021) do cromossomo Y

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Reconstrução da contribuição ameríndia da população de Santa Catarina através do marcador M242 (rs8179021) do cromossomo Y

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Título: Reconstrução da contribuição ameríndia da população de Santa Catarina através do marcador M242 (rs8179021) do cromossomo Y
Autor: Sant’Anna, Flávia Cristina Moraes de
Resumo: A formação da população de Santa Catarina segue o padrão brasileiro representado pela tríade parental composta por europeus, africanos e ameríndios. A colonização catarinense planejada altera levemente a proporção destes componentes. Nos primeiros séculos de colonização do país era comum que houvesse reprodução de homens europeus com mulheres africanas ou ameríndias, causando uma assimetria nos componentes ancestrais das linhagens paternas e maternas. Santa Catarina foi colonizada prioritariamente por famílias europeias, o que pode ter alterado estes padrões. O cromossomo Y é específico masculino e passado de geração em geração sem sofrer recombinação, a única forma de haver variação é com a ocorrência de mutações. SNPs são mutações geralmente bialélicas de um único par de bases, cuja taxa de mutação é muito baixa e, quando presentes no cromossomo Y, podem ser bons marcadores de ancestralidade. Estudos de ancestralidade com SNPs do cromossomo Y colaboram para a construção da filogenia do cromossomo e padrões de migração humana. Hoje já é possível identificar haplogrupos a partir de um conjunto de marcadores e relacionar estes haplogrupos com regiões geográficas. O SNP M242 é um marcador importante para populações ameríndias. Este é o marcador que caracteriza o haplogrupo Q, presente nos primeiros colonizadores das Américas e hoje indica o componente ameríndio de uma população. Com o intuito de analisar a contribuição do componente ameríndio para a população catarinense foram utilizadas amostras de DNA de 150 homens voluntários e genotipadas para o marcador M242. A frequência do alelo derivado, representante do haplogrupo Q, foi de 5,3 % na população estudada. Este número é um pouco maior que o de outras partes do Brasil, mas menor que o encontrado na região Norte, o que está de acordo com os registros históricos. Este trabalho mostra que, apesar da grande influência europeia na formação da população catarinense, grupos ameríndios também representam uma parte importante na história do estado.
Descrição: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175147
Data: 2016-11-29


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