Adição de fucoidana da macroalga Undaria pinnatifida na dieta do camarão-branco-do-pacífico e sua influência na microbiota do trato intestinal e resistência ao choque térmico

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Adição de fucoidana da macroalga Undaria pinnatifida na dieta do camarão-branco-do-pacífico e sua influência na microbiota do trato intestinal e resistência ao choque térmico

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Título: Adição de fucoidana da macroalga Undaria pinnatifida na dieta do camarão-branco-do-pacífico e sua influência na microbiota do trato intestinal e resistência ao choque térmico
Autor: Mariot, Luiza Vieira
Resumo: Em 2012, a produção mundial de algas e outras plantas aquáticas alcançou 23.776.449 toneladas. Dentre as macroalgas de grande interesse comercial está a Undaria pinnatifida, rica em fucoidana, substância alvo de inúmeras pesquisas. A fucoidana é um polissacarídeo complexo sulfatado encontrado principalmente em algas pardas. Este polissacarídeo possui propriedades bioativas que estão sendo identificadas nos últimos anos tais como, antibactericida, anti-aglutinante, antiviral, anti-tumoral, entre outras. Dentro da aquicultura, a utilização destes bioativos está sendo considerada como uma forma de prevenção para as enfermidades que acometem as unidades de cultivo de peixes e camarões submetidos ao estresse diário de manejo e confinamento fora do ambiente natural. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência da adição da fucoidana na dieta do camarão-branco-do-pacífico na microbiota do trato intestinal e sobrevivência do camarão perante o estrese térmico. Para tanto, camarões da espécie Litopenaeus vannamei foram cultivados em água clara a uma temperatura de 28 C e alimentados com quatro diferentes concentrações de fucoidana: 0,1% , 0,5% ,1,0% , e 1,5% . Como controle, foram utilizados camarões alimentados sem adição de fucoidana. Todos os tratamentos e o controle foram realizados em triplicata e o cultivo durou 15 dias. Em relação as bactérias heterotróficas totais e Vibrio spp., não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos e o controle. Com relação a sobrevivência ao choque térmico, foi possível observar maiores taxas de sobrevivência em camarões alimentados com 0,1% e 0,5% de fucoidana. A menor taxa de sobrevivência foi observada no tratamento com 1% de fucoidana. Com base nos resultados, foi possível concluir que apesar de não alterar a microbiota intestinal dos camarões, a inclusão de fucoidana em baixas concentrações (0,1% e 0,5%) na ração foi importante para a sobrevivência após estresse térmico.
Descrição: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174180
Data: 2017-03-22


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