Abstract:
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A demanda crescente para os serviços de emergência acarreta necessidade de repensar as políticas e estratégias para lidar com esse acontecimento. A adoção de protocolos é capaz de priorizar os atendimentos, diminuir o tempo de espera e o risco de deterioração dos pacientes. Dentre os protocolos de classificação de risco existentes destaca-se o Sistema de Triagem de Manchester (STM). É um sistema composto de algoritmos, com cinco níveis de urgência, determinados por cores e tempos para atendimento. Objetivou-se buscar subsídios na literatura que justifique a implantação do STM, destacando suas características, sua metodologia, vantagens e desvantagens como preditor de risco para usuários de serviços de pronto atendimento e emergência. Realizou-se revisão de literatura sobre o tema, selecionando-se publicações das bases PubMed, CINAHL e BDTD, além de dissertações e teses. Selecionou-se 20 estudos, nos quais os autores avaliaram aspectos como confiabilidade, sensibilidade, validade, acurácia e sub ou superestimação do STM. Identificaram-se seis categorias: vantagens e desvantagens no uso do STM; STM no atendimento de SCA,IAM e AVCI; STM comparado a outros protocolos de CR; STM e a relação com internação e mortalidade; STM e avaliação da dor e trabalho do enfermeiro na CR. Conclui-se que o sucesso na utilização em diferentes sistemas de saúde, possibilita a realização de auditorias e amparo legal aos enfermeiros que realizam a classificação são algumas das vantagens atribuídas ao uso do STM. Embora não haja estudos de validação, o STM é internacionalmente utilizado e representa uma ferramenta simplificada e clara para priorização dos usuários na emergência. |