Abstract:
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A morte faz parte do cotidiano das unidades de emergência. Entretanto, os profissionais de enfermagem que atuam em unidades de emergência convivem, diariamente, com pacientes em condições de saúde instáveis, desenvolvem suas ações principalmente para a manutenção da vida. No cuidado ao paciente terminal nos serviços de emergências evidencia-se também o uso da tecnologia ou procedimentos que são muitas vezes fúteis ou dolorosos como forma de prolongar a morte. A unidade de emergência é um ambiente onde estão concentradas tecnologia e profissionais especializados para o tratamento do paciente agudamente enfermo, constatado que o paciente terminal também usufrui destes benefícios, porém sem resposta satisfatória. A ortotanásia tem como princípios a compreensão da morte com dignidade, na qual o paciente, assim como pôde escolher como viveria, pode também escolher como morrer. Os objetivos deste plano de ação são elaborar oficinas educativas abordando a ortotanásia visando oferecer subsídios para a assistência de enfermagem humanizada na unidade de emergência; ressaltar a necessidade do respeito à autonomia do paciente/família e abordar alguns aspectos relevantes do bio-direito sobre ortotanásia. O plano de ação será baseado em oficinas educativas abordando a Ortotanásia e Bioética. O público alvo do projeto serão os profissionais de enfermagem, que atuam na unidade de emergência de um hospital público de grande porte de Recife (PE). A previsão para o início das ações é que ocorra em julho 2014. Embora a prática da ortotanásia seja oficialmente legalizada, e pressupõe o respeito à autônima do paciente, as pessoas envolvidas em situações de terminalidade da vida, ou seja, o próprio paciente, sua família e a equipe de enfermagem nem sempre estão preparados para oferecer sua assistência pelos princípios da ortotanásia. Neste sentido com a implementação deste plano de ação espera-se contribuir com a reflexão sobre as questões éticas e legais bem como sobre assistência de enfermagem pautada no respeito à autonomia do paciente/família visando melhorar a humanização à assistência durante o processo de morrer no serviço de emergência. |