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Trata-se de revisão integrativa com o objetivo de conhecer a contribuição de pesquisas desenvolvidas, em âmbito nacional e internacional, sobre as representações sociais das mulheres que vivenciam a gestação sendo portadoras de Diabetes Mellitus. A busca dos estudos ocorreu nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, CINAHL, LILACS, BDENF, SciELO, Banco de Teses da CAPES, PROQUEST Dissertations & Theses (PQDT) e SCIENCE DIRECT, no período de 2000 a 2012, onde foram analisados 31 estudos, com a participação de 2.596 mulheres. Os resultados evidenciaram que ter e conviver com o diabetes durante a gestação significa vivenciar experiências de sofrimento decorrentes do diagnóstico e da internação hospitalar, como o medo da morte, desespero, tristeza, angústia, insegurança e depressão. A compreensão do fenômeno revelou a necessidade de um novo olhar para o cuidado às gestantes internadas com Diabetes Mellitus que priorize a utilização de recursos lúdicos, a implementação de atividades educativas no interior das unidades de internação. Os estudos apontam que existem significados relacionados com o senso comum e significados que sofrem influência do quadro clínico, sendo comuns às gestações de risco. Sugerem-se recomendações direcionadas aos profissionais de saúde que trabalham com gestantes diabéticas tais como o manejo da gravidez x doença crônico degenerativa demandando a construção de assistência que assegure a essas mulheres informações consistentes que possam subsidiar escolhas conscientes no âmbito reprodutivo; criação de espaços de escuta que acolham e propiciem a elaboração dos significados produzidos por cada mulher para os desejos e riscos implicados nesta gestação; formação de equipe multidisciplinar que trabalhe de forma homogênea e sintonizada, contemplando, assim, a assistência à gestante de alto risco de forma mais integrada. |
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