Abstract:
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Após as diversas experiências adquiridas durante estes quase dois anos de participação neste curso de Especialização na Educação da Cultura Digital, percebi a extrema necessidade de refletir sobre o caminho percorrido, as barreiras encontradas e surpresas agradáveis que o curso me proporcionou, bem como projetar os caminhos a partir do conhecimento adquirido para direcionar meus esforços na luta pela ampla divulgação das facilidades e possibilidades de enriquecimento do projeto de ensino aprendizagem com a utilização das tecnologias digitais. Não podemos nos contentar nem tão pouco aceitar o constrangimentos e bloqueios impostos pelo fator do medo, pelo desconhecido ou pelo pragmatismo do imutável do contentamento com o conhecimento prévio não deslumbrando um futuro certo e concreto em que as mídias vão e estão se apropriando do conhecimento de nossos alunos e nos colocamos passivos a apenas observar e restringir de forma autoritária o compartilhamento deste canal de conhecimento ao invés de trazer as mídias digitais para o nosso meio e utilizá-las em benefício da educação. Hoje, vejo as tecnologias da informação de outra forma que via a meses atrás. Consigo perceber e utilizar várias formas de tecnologias em minha prática diária, proporcionando aulas mais interessantes e críticas. Baseado na irremediável realidade e no meu convencimento pessoal da inevitável introdução das tecnologias digitais não só na educação, mas nos meios ecológicos e na humanização social e em todas as tecnologias da inteligência. Apesar de todos os esforços dos especialistas em educação em proporcionar uma verdadeira atualização nos professores do país, estamos a quilômetros de distância do ponderável em relação a utilização das mídias digitais na cultura social. É concreto afirmar, que a ação e voluntarismo acontecem quando o ponto de partida é a da base estrutural de nossa educação ou seja, as escolas. Estas sim, são capazes de introduzir e divulgar práticas que possam melhorar os índices de aprendizagem, mas para isso é necessário a estrutura mínima de investimento que possa realmente fazer funcionar os mecanismos tecnológicos, bem como buscar o envolvimento social da comunidade, pois a escola é o único canal direto entre a comunidade e a educação. |