Abstract:
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A família do portador de transtorno mental, antes excluí da do tratamento, passa a ser com o processo de desinstitucionalização, coadjuvante no tratamento. Lida com uma sobrecarga no convívio com o doente mental, podendo rejei tá-lo e desencadeando sucessivas internações psiquiátricas. Este trabalho tem c omo objetivo a importância da famí lia como coadjuvante no tratamento das pessoas com tran storno mental e contribuir para a discussão sobre a qualidade de vida dos portadores. Realizou- se pesquisa bibliográfica em periódicos nacionais, dissertações e teses, publicadas nos últimos dez anos. Concluímos ser necessária uma reflexão por parte dos profissionais da á rea de enfermagem sobre o seu papel neste processo, e também sobre o que tem sido ofere cido à família para que seja propiciada sua participação ativa na assistência do porta dor de transtorno mental. É neste momento que o Enfermeiro pode atuar junto aos familiares c apacitando-os para o cuidado e vivência com a doença mental. Alguns instrumentos como vis itas domiciliares, reuniões semanais com familiares, grupos de orientações vem sendo uti lizados para envolver a famí lia no cuidado; práticas estas ainda em construção na maio ria das instituições de assistência psiquiátrica e desenvolvida por outros técnicos da equipe; fi ca o desafio à Enfermagem de assistir integralmente o portador de transtorno mental e seus familiares, a fim de minimizar o sofrimento de ambos e capacitá-los para uma vida em so ciedade. Conclui-se que para a efetivação da prática, o Enfermeiro deve estabelecer um vínculo com as famílias, oferecendo escuta para seus sentimentos, dúvidas e angústias, aproximando-os e os tornando aliados do tratamento. |