Abstract:
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A esquizofrenia acarreta sérios problemas de relacionamento social e seu portador é o sujeito que sai do hospital psiquiátrico devido à desinstitucionalização é reintegrado à família, sociedade e serviços substitutivos tornando-se um cidadão com direitos e deveres e ao mesmo tempo é um desconhecido em suas particularidades de convívio com o outro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é elaborar uma cartilha educativa para profissionais sobre a importância da família no cuidado ao paciente com esquizofrenia atendido no CAPS I de São Joaquim de Bicas-MG.Tratou-sede uma tecnologia de concepção que consiste em desenhos/projetos para o cuidado de enfermagem, bem como uma forma de delimitar a atuação do enfermeiro em relação a outros profissionais. Para início do trabalho realizou-se uma busca na literatura junto às bases de dados LILACS, BDENF e SciELO para identificação de como a esquizofrenia, particularmente a relação do profissional com a família, tem sido abordada na literatura. Deste movimento foram identificados 22 artigos, sendo 16 de interesse para este trabalho. Com isso,emergiram três temas:dificuldades enfrentadas por profissionais, usuários e familiares, a doença como fator de união e outros recursos terapêuticos. Receberam atenção a importância da intersetorialidade entre gestores e a maior troca de conhecimento entre profissionais do CAPS. Conclui-se que a compreensão por parte dos profissionais de saúde e enfermagem de que as dificuldades de familiares requerem olhar humanizado, que a intersetorialidade é peça fundamental na assistência e que cuidador e usuário possuem demandas de assistência visto as características desgastante decorridas da esquizofrenia. |