Abstract:
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A suinocultura é uma atividade predominantemente intensiva com animais produzidos em sistema de confinamento, onde estes são subdivididos de acordo com a finalidade de produção e fase de vida. Uma das estratégias para obtenção de altos índices produtivos é a seleção de matrizes de alta prolificidade, o que pode afetar a qualidade dos leitões que nascem com menor peso. A mortalidade de leitões lactentes na fase de maternidade pode variar de 11,5% a 18,6%, podendo ser devido a esmagamento, fraqueza, hérnia, baixo peso, defeito congênito, entre outras causas. O objetivo deste trabalho foi mensurar a prevalência e as causas mais frequentes de mortalidade de leitões lactentes na maternidade, avaliar de acordo com o tamanho da leitegada e propor estratégias corretivas para as mais comuns. O estudo foi realizado no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, no Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, no período de agosto a novembro de 2015, através da análise de dados de duas granjas comerciais Unidade Produtora de Leitões. Foram avaliadas 105 leitegadas, com um total de 1424 leitões nascidos, dos quais 196 vieram a óbito, representando 13,83%. A principal causa de mortalidade foi o esmagamento (43,88%), seguida por baixo peso (14,80%) e fraqueza (4,59%). O número de leitões com óbitos em causas não identificadas foi de 36,22%, mostrando a debilidade em relação à mão-de-obra capacitada e acompanhamento assíduo na maternidade. |