Abstract:
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Algumas espécies de insetos e outros fitófagos que ocorrem na cultura do arroz irrigado nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuem potencial para atingir níveis populacionais de dano econômico e causar perdas de produtividade da ordem de 15 a 30%. Dessa forma, conhecer as pragas e saber reconhecer seus danos é indispensável para o sucesso no empreendimento orizícola. O presente relatório refere-se ao Estágio de Conclusão do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Catarina, realizado na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI - Estação Experimental de Itajaí, no período de 17 de agosto a 23 de outubro de 2015. No período de estágio foi possível monitorar as seguintes pragas: bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae), lagarta-boiadeira (Nymphula indomitalis), noiva-do-arroz (Rupela albinella), percevejo-do-grão (Oebalus poecilus) e o cascudo-preto (Euetheola humilis), através de armadilhas luminosas. Pensando em maior eficiência e menor custo, foram testados LED’s com comprimentos de onda diferentes, onde se buscou identificar qual obtinha maior poder de atração sobre o O. oryzae. Os LEDs de comprimento entre 380 e 410 nm foram os mais eficientes. Também foi possível testar a virulência do fungo Beauveria bassiana através de infecção artificial de adultos da bicheira-da-raiz. Esse fungo mostrou-se muito eficiente e pode ser utilizado no controle biológico. E, para testar se o adubo foliar a base de cobre tem o poder de controlar os caramujos presentes nas lavouras de arroz, foram realizados dois ensaios com caramujos dos gêneros Physella e Biomphalaria. Esses moluscos causaram danos nas sementes e não houve mortalidade no contato com o cobre. Dessa maneira o estágio proporcionou executar experimentos de pesquisa agropecuária e colocar na pratica todo o conhecimento adquirido durante a graduação. |