Abstract:
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Introdução: Para avaliação funcional da mão, pode utilizar-se de alguns recursos, como a força de preensão palmar, tarefa essa que necessita do sinergismo muscular entre os flexores dos dedos e extensores de punho. A fadiga muscular é comumente descrita como um decréscimo gradual, decorrente da atividade, na função contrátil e, assim, reduzindo a capacidade muscular de gerar força. Estudos recentes tem verificado a influência da fototerapia na ativação muscular bioenergética e sua influência no desempenho durante as atividades físicas. Objetivo: Avaliar o efeito do Laser de Baixa Intensidade (LBI), na ativação dos músculos: extensor radial do carpo, extensor ulnar do carpo e extensor comum dos dedos e a associação com a força de preensão palmar após um protocolo de fadiga de extensores de punho. Métodos: Foram voluntários na pesquisa 28 indivíduos do sexo masculino com idade entre 18 e 25 anos, divididos em 2 grupos, grupo fadiga e grupo LBI. A tarefa realizada pelos voluntários foi a preensão palmar através da dinamometria. A EMG de superfície foi utilizada para avaliar o padrão de recrutamento dos músculos estudados, através do eletromiógrafo da marca Miotec®. O protocolo de fadiga foi baseado no teste de 1 Repetição Máxima (1-RM), seguida da realização do movimento de extensão de punho repetidas vezes com carga de 75% da 1-RM pré definida para cada voluntario. Resultados: O protocolo de fadiga foi eficaz na diminuição da força de preensão palmar em ambos os grupos, com diferença estatística (p<0,05) para o grupo controle. No mesmo protocolo o tempo de exaustão foi maior para o grupo LBI na análise intra e intergrupos. Na análise EMG, a maior ativação, dada pela RMS, foi do ERC e a frequência mediana (Fmed) evidenciou uma fadiga do EUC no grupo controle. Conclusão: O LBI foi eficaz em minimizar a força de preensão palmar, aumentar o tempo de exaustão e na manutenção do comportamento da Fmed nos músculos extensores de punho após o protocolo de fadiga. |