Abstract:
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INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas o exercício da profissão de cirurgião-dentista tem passado por profundas modificações. Avaliando as pretensões do graduando em Odontologia quanto ao seu futuro profissional pode-se ter uma previsibilidade do perfil do mercado de trabalho em um futuro próximo, havendo a possibilidade de adequar a formação acadêmica em Odontologia com as demandas da população brasileira. OBJETIVOS: Avaliar o perfil socioeconômico dos alunos que estão egressando do curso de Odontologia da UFSC e suas expectativas em relação as suas carreiras profissionais. METODOLOGIA: Esta pesquisa baseou-se na aplicação de questionários, tendo como população alunos voluntários entre o 9º e 10º semestre letivo do curso de graduação em Odontologia da UFSC. RESULTADOS: A população foi de 76 alunos, maioria feminina (69,7%), branca (92,1%), solteira (88,2%), sem filhos (97,4%) e com média de idade 24 anos. Quanto à formação, 64,5% cursou todo o ensino médio em escola privada. A renda familiar da maioria está entre 5 e 10 salários mínimo e 84,2% dos alunos não necessita trabalhar e são sustentados por suas famílias. Apenas 18,4% dos estudantes tiveram seu ingresso no curso por meio de políticas de ação afirmativa. Trabalhar no setor público é desejo de 79% dos alunos, independe de ser de maneira exclusiva ou não, com isso desejam estabilidade profissional e uma renda acessória. Entre as dificuldades que esperam encontrar no exercício da profissão os alunos destacaram a saturação do mercado de trabalho e a condição financeira da população. Todos os alunos expressaram a vontade de realizar algum tipo de pós-graduação. CONCLUSÃO: Os acadêmicos são provenientes de famílias com boas condições socioeconômicas; enxergam o serviço público como porta de entrada para o mercado de trabalho e expressam preocupação quanto à saturação do mesmo; desejam realizar capacitações latu e/ou stricto sensu. |