Abstract:
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Este estudo visa colocar em pauta a discussão acerca da proteção social à família na política de saúde/saúde mental brasileira, particularmente no contexto da dependência química, diante do processo de desinstitucionalização que assegura a reinserção social e tratamento das pessoas com transtorno mental no espaço comunitário e familiar. Para tanto, realizase, inicialmente, uma investigação teórica acerca do sistema de proteção social brasileiro e da política de saúde/saúde mental a partir dos anos 1990. Dando continuidade a esta pesquisa, apresentase a organização da política de saúde e saúde mental no município de Florianópolis/SC, destacandose nesta a estrutura organizacional do CAPS ad Continente, suas atribuições e dinâmicas de funcionamento, assim como a inserção do Serviço Social neste equipamento e serviço público. No intuito de compreender as vivências de famílias e familiares na posição de cuidadores de pessoa com problemas relacionados ao uso/abuso de substâncias psicoativas, este estudo evidencia o olhar desses sujeitos sobre sua condição de cuidador e das implicações no cotidiano, considerando a atual política de saúde mental e os serviços disponíveis de apoio e proteção públicos que os/as auxiliam. |