Abstract:
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As universidades públicas brasileiras (UPBs) vêm recebendo, por parte da sociedade em geral, críticas quanto ao seu processo de gestão e têm sido pressionadas a mudar sua forma de atuação. Ainda predomina, nessas universidades, o processo de gestão remanescente de um modelo tradicional de universidade pública que prioriza as atividades de ensino e de pesquisa sem que se incentivem a interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Além disso, esse modelo sobrevive em uma cultura administrativa lenta e burocratizante, que precisa ser superada. Isso demonstra a necessidade de atualizar a estrutura organizacional das UPBs de maneira a deixá-la mais ágil, flexível, eficiente e proativa. A partir de uma revisão da literatura e da experiência de gestão dos autores, este artigo tem como objetivo propor uma estrutura organizacional para as UPBs que proporcione simplificação burocrática, melhoria na comunicação interna e aumento na transparência administrativa. Com isso, as UPBs poderão responder às demandas sociais com maior qualidade e eficiência, sem perder sua eficácia social. Os resultados demonstram que a adoção do modelo proposto pode contribuir, significativamente, para a melhoria dos principais indicadores de desempenho das universidades. |