A influência do agronegócio no assentamento Ireno Alves dos Santos, região centro do - PR: limites e possibilidades para implementação da agroecologia

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A influência do agronegócio no assentamento Ireno Alves dos Santos, região centro do - PR: limites e possibilidades para implementação da agroecologia

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Title: A influência do agronegócio no assentamento Ireno Alves dos Santos, região centro do - PR: limites e possibilidades para implementação da agroecologia
Author: Miranda, Antonio de
Abstract: A questão agrária brasileira foi absorvida pelo discurso hegemônico do agronegócio; durante todo o processo histórico a terra esteve em disputa, mas sempre foi protegida e vista como mercadoria para produzir riqueza principalmente para a exportação. Evidentemente que as pessoas e os movimentos que resistiam à forma de produção imposta pelo Estado eram tratados como atrasados que se opunham ao progresso.Os assentamentos que foram criados pela luta dos trabalhadores, sempre estiveram em disputa frente ao modelo de produção hegemônico; no entanto, se os mesmos não adotassem a produção do modelo produtivo do agronegócio não recebiam créditos e ficavam à margem da sociedade. É evidente que grande parte das famílias assentadas adota o modelo como forma de se sentir inclusa na sociedade de consumo.Por outro lado, uma boa parte das famílias, por condições objetivas ou por opção pessoal, ficou fora desse modelo de produção do agronegócio, paulatinamente desenvolveram a produção de alimentos, baseada no autosustento, na otimização dos recursos naturais que encontravam no seu lote de terra, para garantir sua sobrevivência e melhoras condições de vida. Estas famílias apontaram de forma prática que a agroecologia, a biodiversidade e a diversificação da produção são caminhos para assegurar as famílias no campo e construir um novo modelo de produção com sustentabilidade, econômica, social e ambiental, com autonomia e soberania alimentar, em específico defendendo a biodiversidade.<br>Abstract : The Brazilian agrarian question was absorbed into the hegemonic discourse of agribusiness. Historically, this process has provoked peasant struggles in dispute over territory and models of agricultural development. On one hand, is the agribusiness as a producer of commodities for the food industry and exportation. On the other hand, it is the peasantry defending the use of the land for food production. These people, rural producers, peasants and social movements whom fight against capitalism. Furthermore, they resist to the development model imposed by the state of government, they are often said to be backward and uncooperative.In this context, in a struggle to obtain land, settlements, were created by peasant workers, families and farmers who resist to the hegemonic model, which, due to its own need, opted for individual forms of organization and production. Despite being marginalised denying them the acces to credit and rural extension services.From this perspective, and because the circumstances, farming families keep themselves out from the agribusiness production model. They gradually improve their life conditions and develop through the way of agro-ecological, optimization of natural resources and sustainability of the land.
Description: Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2014.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/133065
Date: 2014


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