Banheiro seco: análise da eficiência de protótipos em funcionamento

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Title: Banheiro seco: análise da eficiência de protótipos em funcionamento
Author: Alves, Bárbara Samartini Queiroz
Abstract: O presente trabalho refere-se a duas etapas de pesquisas relacionadas ao sistema de saneamento denominado banheiro seco (ou sanitário compostável). A primeira etapa é referente ao projeto de edificação de um piloto de banheiro seco no campus da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, denominado de “Banheiro seco: tecnologia limpa e de interesse social”. E a segunda se trata da pesquisa em três protótipos em funcionamento, um localizado no Município de Florianópolis e outros dois localizados no Município de Garopaba. Ambos os municípios se localizam no Estado de Santa Catarina, Brasil. O banheiro seco é uma tecnologia já consagrada em diversos países do mundo e, basicamente, utiliza o processo de compostagem para tratar e sanitarizar os dejetos humanos, reduzindo consideravelmente ou totalmente o uso de água para o transporte, armazenamento e tratamento destes resíduos. Para avaliar o protótipo criado pela equipe do projeto de construção de banheiro seco na UFSC fez-se uma comparação com os resultados obtidos na análise dos protótipos em funcionamento. Para estudar a eficiência dos protótipos em funcionamento foram realizados exames parasitológicos e análises de coliformes totais e fecais em amostras coletadas dos três protótipos. Foram desenvolvidos também estudos de avaliação da qualidade do ar, para identificar os gases produzidos durante a decomposição da matéria orgânica bem como testes para verificar a ocorrência ou não de maus odores. Por fim, foi feita uma análise química do composto final produzido pelo banheiro seco do Município de Florianópolis a fim de verificar a qualidade e aplicabilidade do mesmo como fertilizante orgânico. Concluiu-se que o sistema projetado pela equipe da UFSC apesar de alcançar parte de seus objetivos, apresenta alguns problemas, principalmente pela adoção da rampa de compostagem. Em relação aos protótipos estudados, observamos que o processo de compostagem nestes modelos não é eficiente. Quando o processo de compostagem não é eficiente, os patógenos não são exterminados, a convecção dos gases na câmara armazenadora não funciona (o que contribui para um refluxo do odor para o banheiro) e a decomposição da matéria se torna mais lenta. Sendo assim, os estudos mostram que o período de 6 meses estipulado pela literatura brasileira não é uma garantia de sanitarização do composto nem de realização do processo compostagem. Apesar disso, as análises químicas indicaram uma boa qualidade do composto produzido. Por fim, conclui-se com este trabalho que o processo de compostagem precisa ser muito bem desenvolvido e que existe uma grande dificuldade para alcançar as condições ideais necessárias para que este processo ocorra.
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132311
Date: 2015-04-24


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