Abstract:
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Com este artigo, pretende-se desenvolver o olhar crítico ao se investigar a prática da internacionalização curricular, refletindo sobre o poder que esta exerce no contexto educacional e como tais práticas estão expostas na sociedade. Propõe-se descrever, de uma forma sintética, as origens e concepções curriculares, focando o âmbito do poder nelas enraizado. Neste contexto, aborda-se a dimensão em que esta política educacional vem sendo direcionada, e as relações entre os programas internacionais e a política curricular. Nestes termos, demonstram-se as formas desta prescrição internacional ao qual o Brasil vem adotando, como políticas de avaliação em larga escala, que estão sendo demasiadamente difundidas e adotadas pelos sistemas e instituições de uma forma acrítica. Após a análise das constatações de vários autores e produções científicas, verifica-se que a política de formação do currículo é fortemente influenciada por políticas educacionais amparadas em um contexto globalizador, inspiradas internacionalmente, e que seus mecanismos e ferramentas estão há algum tempo sendo adotados pela política educacional brasileira, como uma forma de angariar poder e investimentos. |