Fontamara reescrito no Brasil em 1935

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Fontamara reescrito no Brasil em 1935

Mostrar registro simples

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Santurbano, Patrícia Peterle Figueiredo pt_BR
dc.contributor.author Ribeiro, Celene da Silva pt_BR
dc.date.accessioned 2015-02-05T20:59:24Z
dc.date.available 2015-02-05T20:59:24Z
dc.date.issued 2014 pt_BR
dc.identifier.other 328088 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129352
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014. pt_BR
dc.description.abstract O romance Fontamara, do escritor italiano Ignazio Silone (1900-1978), é publicado pela primeira vez em 1933, pela editora Verlag Oprecht und Helbling de Zurique, com a tradução em língua alemã de Nettie Sutro. Por razões políticas e ideológicas, o texto é impedido de circular oficialmente no sistema literário italiano nos anos do fascismo. O próprio autor vive um período de exílio e não pode voltar à Itália, pois seria preso pela polícia fascista, por ser considerado um subversivo. No Brasil, o texto é traduzido por Aristides Lobo e publicado pela editora Cultura Política, em 1935, dois anos após a primeira edição. Pensando nas tensões políticas e nas mudanças sociais e econômicas que ocorrem no Brasil da década de 30, e na posição que assume a literatura traduzida dentro de uma cultura, o presente estudo investiga quais são as principais motivações que levam à publicação do texto Fontamara em 1935, no Brasil. As reflexões partem da perspectiva de tradução como reescritura, proposta entre outros teóricos por André Lefevere (2007), que trata do papel das reescrituras dentro de um sistema literário. Deste complexo processo que é o ato tradutório, participam tanto a figura do tradutor (reescritor), como mediador, quanto outros agentes, que determinam que tipo de texto pode ou não circular entre o público leitor, segundo aquele que Lefevere chama de sistema de mecenato.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : The Fontamara novel, by Italian writer Ignazio Silone (1900-1978), is first published in 1933, by Verlag Oprecht und Helbling from Zurich, with a translation into German by Nettie Sutro. For political and ideological reasons, the text is prevented from circulating officially inside the Italian literary system, during the years of fascism. The author himself experiences a period of exile and cannot return to Italy, where he would be arrested by the fascist police, under the accusation of being a subversive element. In Brazil, the novel is translated by Aristides Lobo and published by Cultura Política in 1935, two years after its first edition. While considering the political tensions and social and economic changes taking place in Brazil in the 30s, and the role of translated literature within a culture, this study investigates the main motivations that lead to the publication of Fontamara in 1935, in Brazil. These reflections are made from the perspective of translation as rewriting, a conjecture proposed among other theorists by André Lefevere (2007), who deals with the role of rewriting within a literary system. The complex process of translation involves both the figure of the translator (rewriter ), as a mediator, as well as that of other agents who determine what kind of text may or may not circulate among the reading public, according to a scheme that Lefevere calls the patronage system. en
dc.format.extent 167 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Tradução e interpretação pt_BR
dc.subject.classification Literatura italiana pt_BR
dc.title Fontamara reescrito no Brasil em 1935 pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
328088.pdf 3.379Mb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar