Abstract:
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Este trabalho tem como objetivo analisar a possível contribuição da política científica e tecnológica catarinense para reduzir as desigualdades socioespaciais, no período de 1990 a 2009. A monografia adotou como fonte de dados e informações primários entrevistas realizadas com 10 atores chave do processo. Os atores entrevistados foram classificados de acordo com as quatro categorias: 1) comunidade científica; 2) burocratas; 3) designados politicamente e 4) empresários, que foram considerados os atores principais no processo da política científica e tecnológica catarinense. Esta pesquisa concluiu que a comunidade científica exerce um papel de destaque na formulação e implementação da política científica e tecnológica catarinense, sendo prevalente na formulação da PCT em todo o período analisado. Em relação aos empresários, políticos e burocratas, não se identificou uma atuação destacada e contínua desses atores. Entretanto, os designados politicamente, que na maioria das vezes são recrutados no seio da comunidade científica, exerceram papel importante na formulação e na reafirmação dos interesses da comunidade científica. Em relação às principais características da PCT no período conclui-se que a mesma era uma emulação das políticas nacionais vigentes no período, principalmente no que diz respeito às ações de fomento. Por fim, concluiu-se que a PCT não contribuiu para reduzir as desiguadades socioespacias e também não contribuiu para promoção de um desenvolvimento mais igualitário em SC |