Abstract:
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Os pinos fibroresinosos têm ganhado cada vez mais aceitação no mercado, contudo preocupações sobre a de deslocamento estão diretamente enolvidas, uma vez que isso acarretaria insucesso da prótese. Um dos fatores diretamente ligado a este problema é o seu modo de fixação, feito com cimentos resinosos, onde a tensão gerada pela contração de polimerização pode desencadear falhas prematuras. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar se a fotoativação, imediata ou tardia, do agente cimentante, afeta a resistência de união entre o pino fibroresinoso, o cimento dual e a dentina do canal radicular. Métodos: Vinte dentes de humanos tiveram suas coroas seccionadas 1mm acima da junção cemento-esmalte. Após o preparo, cada canal recebeu um pino fibroresinoso cimentado com Relyx ARC (Universal 3M ESPE St. Paul, MN, USA). Um grupo foi fotoativado imediatamente após a cimentação (n=10), outro grupo teve a fotoativação cinco minutos após a introdução do pino no canal (n=10). Após 24h da cimentação dos pinos, as raízes foram seccionadas transversalmente em fatias de 2mm. Uma fatia de cada terço (cervical, médio e apical) foi submetida ao teste de push out, em máquina Instron com velocidade de 0,5mm/min para avaliar a resistência de união do conjunto pino/ciento/dentina. Os modos de falha após a desunião foram analisados em esteromicroscópio e MEV. Resultados: O teste ANOVA two-way mostrou que os resultados obtidos foram estatisticamente significantes (p<0.05) e que houve maior resistência de união quando o cimento foi fotoativado tardiamente. O teste de Tukey mostrou diferenças estatisticamente significantes (p<0.05) apenas na região cervical entre os grupos. A falha adesiva entre dentina e cimento ocorreu com maior frequência. Conclusão: Pode-se concluir que a fotoativação tardia melhorou a resistência de união do cimento resinoso dual RelyX ARC ao conjunto pino/cimento/dentina. |