Abstract:
|
O presente trabalho apresenta uma análise de um dos eixos estruturantes da política nacional de assistência social, a matricialidade sociofamiliar. O cerne da discussão está voltado para a análise do papel da família na orientação e formatação do desenho da proteção socioassistencial básica. Parte, previamente, de uma análise sobre o modo como se desenvolveu o capitalismo nos países denominados periféricos, a partir da Teoria Marxista da Dependência, e de como as expressões da questão social se apresentam cada vez mais complexas no contexto latino-americano, em especial, no Brasil. Em seguida, apresenta-se uma contextualização sócio-histórica da política de assistência social brasileira e suas implicações para os profissionais de Serviço Social, considerando o reconhecimento dos assistentes sociais no campo das políticas públicas. Por fim, destaca-se a relação entre o material objeto da pesquisa e sua correlação com eixo analítico desenvolvido no decorrer do trabalho, cuja reflexão partiu de indagações provenientes da experiência do campo de estágio, especificamente de uma unidade da proteção socioassistencial básica, o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS Canasvieiras. |