Abstract:
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A migração internacional é um fenômeno antigo, mas que toma novas proporções com um mundo globalizado, ocorrendo de uma forma mais dinâmica e conectada. Para responder à imigração, os Estados buscam também soluções e ações multilaterais, através de Organizações Internacionais e iniciativas de integração regional, embora suas posturas ainda sejam fortemente motivadas pelo individualismo e pela auto ajuda. Os indivíduos decidem migrar por motivos micro econômicos, a partir do cálculo de riscos no mercado de trabalho, ao mesmo tempo que motivos macro econômicos também exercem influência, pois a organização do mercado nos países desenvolvidos requer a complementaridade do imigrante. Nesse contexto, o Reino Unido se destaca como um país o qual recebe significativos fluxos de imigrantes e trata o tema como prioritário, tanto no âmbito da União Europeia, quanto internamente. Durante a primeira década o século XXI houve uma inflexão nas políticas britânicas referentes à imigração, além da institucionalização e ampliação da União Europeia. O presente trabalho visa discutir as consequências das políticas do Estado britânico referente aos recentes fenômenos migratórios, ocorridos no período de 2001 à 2010. Para tal, é proposta uma análise tanto das instituições europeias e das legislações internas, quanto dos fluxos migratórios decorrente dessas políticas e seus efeitos econômicos. |