Efeito da pigmentação de rotíferos Brachionus sp. na larvicultura do peixe-palhaço Amphiprion clarkii

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Efeito da pigmentação de rotíferos Brachionus sp. na larvicultura do peixe-palhaço Amphiprion clarkii

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Título: Efeito da pigmentação de rotíferos Brachionus sp. na larvicultura do peixe-palhaço Amphiprion clarkii
Autor: Rotta, Cristielli Sorandra
Resumo: A visão tem importância destacada para as larvas de peixes, já que a maioria são predadoras visuais. Porém, existem poucos trabalhos sobre a importância do aumento do contraste presa-predador na alimentação de peixes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência, o crescimento e a metamorfose de larvas de peixe-palhaço Amphiprion clarkii alimentadas com rotíferos Brachionus sp. pigmentados. Foram utilizados quatro tratamentos em triplicata, durante oito dias na larvicultura deste peixe: TA- rotíferos pigmentados com astaxantina; TAN- rotíferos pigmentados com astaxantina e a microalga Nannocloropsis oculata; TN- rotíferos pigmentados com N. oculata e TCA- rotíferos pigmentados com corante alimentício vermelho. A temperatura foi de 26°C e a salinidade de 25. Para o crescimento, o peso em TA foi significativamente maior (5,9 ± 0,5 mg; média ± Erro Padrão) que TCA (4,4 ± 0,43 mg), porém não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Os maiores comprimentos totais encontrados foram no TA (7,9 ± 0,15 mm) e TAN (7,7 ± 0,19 mm), diferindo somente do TCA (7,2 ± 0,21 mm). Em relação à sobrevivência, o valor de TAN (72,6 ± 1,52%) foi maior somente quando comparado com TCA (46,7 ± 0,42%). TAN foi o tratamento onde foram observadas as primeiras larvas em processo de metamorfose (4° DAE) e no TCA este processo iniciou-se apenas no 8º DAE. No final do experimento, no TAN, 11,8 ± 0,91% das larvas estavam metamorfoseadas, seguido de TA (8,0 ± 0,58%), TN (5,6 ± 0,75%) e TCA (1,1 ± 0,23%). O uso do corante, apesar de pigmentar os rotíferos, não mostrou resultados positivos para nenhum dos parâmetros avaliados. Conclui-se que o uso da astaxantina não afetou de forma significativa o crescimento em peso e comprimento e a sobrevivência de larvas de A. clarkii em relação à microalga. Entretanto, acelerou o desenvolvimento, sendo que o início do processo de metamorfose foi influenciado pelo uso da astaxantina isolada ou conjuntamente com a microalga.<br>
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2014.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123315
Data: 2014


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