Abstract:
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A abertura comercial e a integração dos mercados financeiros internacionais, no final de década de 90, criaram a expectativa de que a conjuntura econômica brasileira passaria a apresentar menores patamares de spread bancário. No entanto, como resultado a economia brasileira apresentou níveis menores do mark-up bancário, porém em patamares ainda exorbitantes se comparados às outras economias mundiais. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo analisar os fatores que explicam a manutenação dos elevados spreads no Brasil, no período de 1994 até 2004, sejam eles os fatores macroeconômicos, os fatores microeconômicos e os fatores institucionais. O estudo da lógica entre causa e efeito destes três determinantes tem reflexos diretos no histórico da concessão de crédito no Brasil, que por sua vez, configura-se a grande problemática deste trabalho. Para tanto, a pesquisa exige um método descritivo das oscilações nas taxas de concessão creditícia para o período de análise, bem como a explicação detalhada na lógica de interação entre os fatores determinates do spread bancário e seus reflexos na concessão de crédito e na conjuntura macroeconômica do Brasil. |