Abstract:
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O presente estudo aborda as relações existentes entre empresas e corporações transnacionais, os agentes multilaterais financeiros e os estados nacionais dos chamados países periféricos. Estes últimos enfrentam problemas histórico-sociais e econômico-politicos crônicos de dependência, financeira, comercial e tecnológica dos países chamados centrais, ou, o Grupo dos sete países mais ricos do mundo (EUA, Inglaterra, Japão, Alemanha, França, Canadá e Itália), onde estão sediadas as empresas transnacionais. Os agentes multilaterais financeiros como o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional) foram criados em reuniões internacionais promovidas pela ONU (Organização das Nações Unidas) para viabilizar recursos visando à reconstrução e o desenvolvimento de países capazes de fazer retornar o investimento e os juros. Contudo, fazendo pressão para disciplinar as políticas sociais e públicas, bem como, a economia dos estados nacionais periféricos, dependentes de seus empréstimos, inclusive para pagamento das parcelas atrasadas e dos juros acumulados. Esses agentes financeiros internacionais acabam interferindo e condicionando toda a política interna e externa dos países periféricos. Quando se analisa de mais perto esta situação e se relaciona ela à constante tendência de expansão e aumento de lucratividade das chamadas empresas transnacionais, verifica-se que as políticas colocadas pelos agentes multilaterais aos estados nacionais periféricos correspondem ao interesse de hegemonia absoluta das empresas transnacionais que buscam mais mercados e espaço para investimentos financeiros nos paises periféricos, aumentando à dependência destes e, também, causando graves problemas sociais e ambientais. |