Abstract:
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O desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo, à medida que aumenta consideravelmente a produtividade do trabalho conduz sintomaticamente para uma concentração cada vez maior da riqueza, fazendo com que os trabalhadores não mais consigam reproduzirem-se como seres viventes. Como produto disto, têm surgido iniciativas associativas espontâneas no movimento social, denominada Economia Solidária, que buscam outras formas de garantir aos homens produzirem suas vidas, com base na solidariedade e na autogestão. Essas iniciativas, à medida que submetem a produção da riqueza ao controle consciente e planejado, como obra de homens associados, evidenciam um caráter transitório para um outro modo de produção. Neste trabalho, tomo como objeto empírico a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), para demonstrar como sua ação junto a essas iniciativas apontam para uma nova forma de organização social. |