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Este artigo pretende refletir sobre a reserva de vagas para negros na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a partir de pesquisa realizada com estudantes cotistas autodeclarados negros com bom desempenho acadêmico. Apresentamos as desigualdades raciais presentes em nossa sociedade, refletidas na dificuldade de acesso à educação e consequentemente na pequena ocupação de cargos e funções de destaque por um negro. O sistema de cotas para ingresso no ensino superior é uma medida provisória e tenta democratizar este acesso, rompendo com a realidade de exclusão, oferecendo oportunidade a estudantes oriundos de camadas populares, negros e indígenas. É dado destaque neste trabalho ao papel da família, especialmente da mulher negra enquanto motivadora de habilidades e capacidades dos filhos em relação à educação, à postura diante da vida e desencadeando o processo de resiliência identificado nas trajetórias escutadas. |
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