Abstract:
|
As Baccharis são conhecidas como carqueja e no Brasil tem sido usadas na medicina popular para o tratamento de distúrbios digestivos e hepáticos, regula o funcionamento do fígado e intestino. No presente estudo foi realizado um estudo fitoquímico de três espécies de Baccharis: B. pseudotenuifolia, B. ligustrina e B. platypoda, e suas propriedades amtimicrobianas também foram avaliadas. De B. ligustrina foram isolados e identificados o ácido ursólico (1), ácido oleanólico (2), e 4'-Hidroxiwogonin (4). De B. pseudofenuifolia foram isolado e identificados como sendo, ácido oleanólico (2), spinasterol (5), quercetina (6), e uma mistura contendo quercetina-3-O-raminosideo (7) e quercetina-3-O-glucosideo (8). De B. platypoda foram isolado o ácido kaurenoico (9), baurenol (10), ß amerina (11), naringenina (12), naringenina-7-metoxi (13), apigenina-7-metoxi (15), taxofolina (16), taxifolina-3-acetil (17), eriodictiol (18) e aromadendrina (19). os compostos como 4'-hidroxiwogonin, baurenol, naringenina-7-metoxi, taxofolina, taxifolina-3-acetil, eriodictiol e aromadendrina são inéditas para o gênero Baccharis. Todas as estruturas foram elucidadas através das análises espectroscópicas e por comparação com dados existentes na literatura. Foram realizados ensaios biológicos para avaliar a atividade antibacteriana, obtendo-se resultados promissores nos extratos etanólicos. As espécies B. ligustrina e B. platypoda também apresentaram atividade contra forma de cultura do Tripanozoma cruzi. |