Este trabalho faz parte do projeto ‘Internet segura com perspectiva crítica de gênero’, sob a orientação da Profa. Dra. Cristina Scheibe Wolff e co-coordenado pela pesquisadora Elaine Schmitt, dentro do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH) da UFSC, financiado pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), que tem por objetivo pesquisas voltadas para fomentar o pensamento crítico sobre o uso da internet. Após ter feito pesquisa sobre antifeminismo e ‘netnografia digital’ no TikTok em 2023-2024, essa pesquisa (2024-2025) emendou com a análise de canais antifeministas no Youtube incialmente, e se aprofundou na construção do jogo digital, por isso o foco na comunidade de League of Legends na plataforma digital Twitch. A hipótese central é de que a comunidade se apropria de conceitos relacionados ao gênero e interseccionalidades (como feminismo, homofobia, racismo, etc.), tornando o chat da Twitch menos tóxico que o do jogo. A análise também teve como objetivo desmistificar o estereótipo do ‘gamer’, mostrando a diversidade do público e como a internet influencia na apropriação dos conceitos sócio-históricos pela comunidade. A metodologia envolveu um questionário realizado pelo Projeto Internet LEGH, o conceito de ‘discurso de ódio’ de Judith Butler, a ‘imersão’ etnográfica pensada por Leticia Cesarino, a coleta de dados via script e entrevista com um moderador da Twitch.
Description:
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas.
Departamento de História.