dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Bolan, Michele da Silva |
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dc.contributor.author |
Castellain, Maria Eduarda de Oliveira |
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dc.date.accessioned |
2024-12-15T19:36:01Z |
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dc.date.available |
2024-12-15T19:36:01Z |
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dc.date.issued |
2024-10-23 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/261728 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Esta revisão de escopo teve como objetivo explorar, reunir e descrever as
abordagens existentes para o manejo do bruxismo em crianças autistas,
compreendendo as dificuldades específicas dessa condição em uma população com
características intrínsecas desafiadoras. Utilizando o protocolo de revisão de escopo
do Instituto Joanna Briggs, foi desenvolvida uma estratégia de busca abrangente e
adaptada para quatro bases de dados principais (CINAHL, Web of Science, PubMed
e Embase), além da revisão de referências dos estudos incluídos e consulta à
literatura cinzenta. A inclusão de critérios amplos, que consideraram estudos sobre o
manejo do bruxismo em crianças autistas independentemente de raça, sexo ou
etnia, visou capturar todas as evidências relevantes na área. A triagem inicial
realizada em março de 2024 identificou 1249 artigos, dos quais apenas sete
atenderam aos critérios de inclusão. Todos os estudos selecionados foram relatos de
casos envolvendo crianças de 4 a 16 anos. Esse resultado ressalta a escassez de
pesquisas robustas e a falta de acompanhamento contínuo do bruxismo em crianças
autistas, revelando uma lacuna significativa na literatura que limita o
desenvolvimento de intervenções eficazes e sustentáveis para essa população.
Entre as técnicas de manejo descritas, predominou a abordagem comportamental e
psicológica, especialmente o controle de voz, que foi aplicado em cinco dos sete
estudos incluídos para o manejo do bruxismo de vigília. Essas intervenções
mostraram uma diminuição na frequência dos episódios de bruxismo, embora não
tenham levado à cessação completa do comportamento. Além do controle de voz,
outras intervenções incluíram a aplicação de toxina botulínica sob anestesia geral
em uma criança de 11 anos, observando-se uma remissão do bruxismo após 10
dias, embora não tenha sido registrado o efeito a longo prazo. Outro estudo relatou o
uso de coroas de aço em todos os molares de uma criança de 4 anos, também sob
anestesia geral, visando preservar a estrutura dentária desgastada. Os autores
enfatizaram que, embora essa intervenção não tenha “tratado” o bruxismo
diretamente, ela proporcionou uma melhora na qualidade de vida da criança. Em
conclusão, as abordagens para o manejo do bruxismo em crianças autistas incluem
intervenções invasivas e técnicas comportamentais, muitas vezes fundamentadas
em princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA). No entanto, essas
estratégias ainda apresentam limitações em termos de eficácia e sustentabilidade a
longo prazo. A revisão ressalta uma alta prevalência de bruxismo nessa população e
uma escassez de evidências robustas e contínuas, destacando a necessidade
urgente de mais estudos aplicados para embasar cientificamente o manejo do
bruxismo em crianças autistas e, assim, oferecer práticas de atendimento mais
adequadas. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
This scoping review aimed to explore, gather, and describe existing approaches for
managing bruxism in autistic children, addressing the specific challenges associated
with this condition in a population with intrinsic, challenging characteristics. Following
the Joanna Briggs Institute scoping review protocol, a comprehensive and tailored
search strategy was developed for four main databases (CINAHL, Web of Science,
PubMed, and Embase), as well as a review of references from included studies and
consultation with the grey literature. Broad inclusion criteria were applied to capture
all relevant evidence, including studies on managing bruxism in autistic children
regardless of race, sex, or ethnicity. The initial screening made in March 2024
identified 1,249 articles, of which only seven met the inclusion criteria. All selected
studies were case reports involving children aged 4 to 16 years. This result highlights
the scarcity of robust research and the lack of continuous follow-up on bruxism in
autistic children, revealing a significant gap in the literature that limits the
development of effective and sustainable interventions for this population. Among the
management techniques described, behavioral and psychological approaches
predominated, especially voice control, which was applied in five of the seven
included studies to manage awake bruxism. These interventions showed a decrease
in the frequency of bruxism episodes, although they did not lead to complete
cessation of the behavior. In addition to voice control, other interventions included the
application of botulinum toxin under general anesthesia in an 11-year-old child,
observing remission of bruxism after 10 days, although long-term effects were not
recorded. Another study reported the use of steel crowns on all molars of a
4-year-old child, also under general anesthesia, aimed at preserving the worn dental
structure. The authors emphasized that, although this intervention did not directly
"treat" bruxism, it provided an improvement in the child’s quality of life. In conclusion,
approaches for managing bruxism in autistic children include invasive interventions
and behavioral techniques, often grounded in principles of Applied Behavior Analysis
(ABA). However, these strategies still present limitations in terms of long-term
efficacy and sustainability. The review highlights a high prevalence of bruxism in this
population and a lack of robust, continuous evidence, underscoring the urgent need
for more applied studies to scientifically support the management of bruxism in
autistic children, thus providing more suitable care practices. |
pt_BR |
dc.format.extent |
42 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
bruxismo |
pt_BR |
dc.subject |
autismo |
pt_BR |
dc.subject |
criança |
pt_BR |
dc.title |
Manejo do bruxismo em crianças autistas: uma revisão de escopo |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Kammer, Pedro Vitali |
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