Title: | Tendência da prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade neonatal na última década em Santa Catarina |
Author: | Araujo, Deborah Dettimann |
Abstract: |
Introdução: Indicadores como mortalidade neonatal, baixo peso ao nascer e prematuridade podem orientar a avaliação da qualidade da assistência perinatal, refletindo diretamente na saúde dos recém nascidos. Além disso, são influenciados por uma série de fatores, incluindo condições socioeconômicas, acesso a cuidados pré-natais e a qualidade da assistência neonatal. Objetivo: Analisar as taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade neonatal em Santa Catarina entre 2013 e 2022. Método: Trata-se de um estudo transversal e observacional baseado em dados secundários coletados no DATASUS, abrangendo indicadores de prematuridade (nascimentos antes de 37 semanas), baixo peso ao nascer (peso <2500g) e mortalidade neonatal (óbitos dentro dos primeiros 28 dias de vida). Resultados: No período de 2013 a 2022, a taxa média de prematuridade foi de 10,73%. O baixo peso ao nascer apresentou média de 7,94%, sendo o único indicador com tendência significativa de aumento, especialmente entre bebês com peso inferior a 1500g. A mortalidade neonatal manteve-se estável, com média de 7 óbitos por 1.000 nascidos vivos, sendo 74,9% dessas mortes concentradas na primeira semana de vida. A sobrevida dos prematuros mostrou-se fortemente dependente da idade gestacional e do peso ao nascer, variando de 44,48% para bebês de 22 a 27 semanas e alcançando 98,27% entre 32 a 36 semanas. Conclusão: O estudo aponta manutenção das taxas de prematuridade e mortalidade neonatal ao longo dos anos e tendência linear de aumento dos nascidos com baixo peso, além da correlação intrínseca entre esses três indicadores. Esses dados reforçam a importância de intervenções que melhorem a qualidade dos cuidados perinatais, visando reduzir a mortalidade neonatal e melhorar os desfechos para recém-nascidos prematuros. Introduction: Indicators such as neonatal mortality, low birth weight and prematurity can guide the assessment of the quality of perinatal care, directly reflecting on the health of newborns. Furthermore, they are influenced by a number of factors, including socioeconomic conditions, access to prenatal care and the quality of neonatal care. Objective: To analyze the rates of prematurity, low birth weight and neonatal mortality in Santa Catarina between 2013 and 2022. Method: This is a cross-sectional and observational study based on secondary data collected in DATASUS, covering indicators of prematurity (births before 37 weeks), low birth weight (weight <2500g) and neonatal mortality (deaths within the first 28 days of life). Results: From 2013 to 2022, the average prematurity rate was 10.73%. Low birth weight had an average of 7.94%, being the only indicator with a significant upward trend, especially among babies weighing less than 1500g. Neonatal mortality remained stable, with an average of 7 deaths per 1,000 live births, with 74.9% of these deaths concentrated in the first week of life. Survival of premature babies was found to be strongly dependent on gestational age and birth weight, ranging from 44.48% for babies aged 22 to 27 weeks and reaching 98.27% between 32 and 36 weeks. Conclusion: The study points to the maintenance of prematurity and neonatal mortality rates over the years and a linear trend towards an increase in low birth weight births, in addition to the intrinsic correlation between these three indicators. These data reinforce the importance of interventions that improve the quality of perinatal care, aiming to reduce neonatal mortality and improve outcomes for premature newborns. |
Description: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina. |
URI: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/261293 |
Date: | 2024-11-19 |
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Deborah Dettimann Araujo - TCC Deborah.pdf | 484.4Kb |
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