Ensaio de projeto a partir da bioconstrução e autogestão: centro de apoio à criança – Ilha da Pintada, Porto Alegre

Abstract

O cenário arquitetônico da Ilha da Pintada em Porto Alegre é marcado por precariedade construtiva, com técnicas tradicionais de baixa qualidade, desconsiderando habitabilidade e adaptabilidade. Este ensaio propõe uma arquitetura econômica e de fácil execução por meio da autogestão. O artigo discute a importância da autogestão participativa com técnicas não tradicionais e reaproveitamento de materiais locais, aproximando universidade e comunidade. A metodologia baseou-se na disciplina Conforto Ambiental I, levantamentos cadastrais, diagnósticos físico-ambientais e bibliografias. O resultado é uma cartilha de autogestão para um centro de apoio à criança, aplicando a bioconstrução para capacitar e sensibilizar a comunidade.

The architectural setting of Ilha da Pintada in Porto Alegre is marked by a huge construction precariousness, with traditional techniques of low quality, disregarding habitability and adaptability. This essay proposes an economical and easy-to-implement architecture through self-management. The article discusses the importance of participatory self-management with non-traditional techniques and reuse of local materials, bringing university and community together. The methodology was based on the Environmental Comfort I discipline, cadastral surveys, physical-environmental diagnoses and complementary bibliographies. The result is a self-management booklet through the theme – child support center, applying bioconstruction to empower and raise awareness in the community.