Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina: Relatório Anual 2023

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Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina: Relatório Anual 2023

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Título: Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina: Relatório Anual 2023
Autor: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago; Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina
Resumo: Desde que iniciou suas atividades, em 1984 (há 39 anos), o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC) realizou 347.686 atendimentos de suporte ao diagnóstico e tratamento de intoxicações. No ano de 2023 foram realizados 26.146 atendimentos, dos quais 25.567 (97,8%) foram casos de exposição humana, 137 (0,5%) casos de exposição animal e 442 (1,7%) solicitações de informação, sem a existência de vítima exposta. Houve um aumento de 26% em relação aos atendimentos do ano de 2022. Além do atendimento, foram realizados 23.063 acompanhamentos de casos até o seu encerramento. Como atividades de educação e ensino, além das participações em congressos e palestras, o CIATox/SC ofereceu estágios para acadêmicos das Residências Multiprofissional e de Urgência e Emergência e, na Graduação, para os Cursos de Medicina, Farmácia, Biologia e Design. Os grupos de agentes responsáveis pelo maior número de atendimentos foram os Medicamentos (31,3%) seguidos pelos Animais Peçonhentos/Venenosos (22,7%). A maioria das solicitações foi proveniente do Estado de Santa Catarina, sendo 22,4% da macrorregião da Grande Florianópolis. Os meses quentes são os de maior ocorrência de atendimentos, principalmente em decorrência do aumento do número de casos de animais peçonhentos. A maior parte das solicitações foi realizada por profissionais da área da saúde (89,1%), principalmente médicos (83,1%) provenientes de Hospitais (54,7%), Unidades de Pronto Atendimento (25,4%) e Unidades Básicas de Saúde (8,9%). Ligações telefônicas das residências ocorreu em 7,8% dos casos. Em relação aos humanos a exposição ocorreu principalmente nas residências (76,4%). A distribuição dos casos humanos por gênero foi superior no gênero feminino (54,5%) em relação ao masculino (45,5%). Observa-se a predominância das exposições na faixa etária dos adultos jovens de 20 a 29 anos, seguida de 30 a 39 anos e nas crianças de 1 a 4 anos. A principal circunstância de exposição foi acidental (46,2%), seguida das tentativas de suicídio (27,4%) e de acidente ocupacional (5,6%). A via oral foi a mais frequente, ocorrendo em 43,1% dos casos; seguida da mordida/picada ou contato com animais peçonhentos ou não peçonhentos (34,1%). Conforme a Classificação de Gravidade Final e o escore de gravidade de intoxicações (Poisoning Severity Score – PSS) os casos foram classificados como gravidade final: leve (69,6%), seguida pela moderada (2,7%), grave (1,9%), nula (0,8%) e fatal (0,3%). Na maior parte dessas exposições o paciente apresentou-se curado (43,4%). Ocorreram 78 óbitos no total de 25.567 casos humanos atendidos (0,3%). Destes, 58 casos (0,2%) foram óbitos relacionados à intoxicação e 20 casos (0,1%) foram óbitos por outra causa.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255456
Data: 2024-06-27


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