Toxicidade tecidual hepática em camundongos expostos cronicamente à rosuvastatina da pré-puberdade à maturidade sexual

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Toxicidade tecidual hepática em camundongos expostos cronicamente à rosuvastatina da pré-puberdade à maturidade sexual

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Title: Toxicidade tecidual hepática em camundongos expostos cronicamente à rosuvastatina da pré-puberdade à maturidade sexual
Author: Knorst, Jennyfer Karen
Abstract: Com a mudança do estilo de vida associada aos maus hábitos alimentares e a diminuição da prática de exercícios físicos, tem-se observado alterações no perfil lipídico humano, que incluem o aumento do colesterol total e do LDL-colesterol, bem como o aumento nas taxas de obesidade na população. Para tratar as alterações nos perfis lipídicos utiliza-se amplamente os medicamentos da classe das estatinas, dos quais destaca-se a rosuvastatina por apresentar maior melhora do perfil lipídico e poder ser utilizada desde a infância. Entretanto, são escassas as informações sobre a toxicidade hepática a longo prazo decorrente da exposição crônica à rosuvastatina desde a pré-puberdade até a vida adulta. Assim, buscou-se investigar os efeitos hepáticos decorrentes da exposição de camundongos Swiss a diferentes doses de rosuvastatina desde a pré-puberdade. Para tanto, foram utilizados camundongos machos com 23 dias de idade, que foram aleatoriamente distribuídos em três grupos experimentais: controle (veículo, solução salina 0,9%) e tratados com rosuvastatina nas doses de 1,5 ou 5,5 mg/Kg/dia. Os animais foram tratados do dia pós-natal (DPN) 23 até o DPN 80, quando foram monitorados o ganho de massa corporal e consumo de água e ração dos animais. Os camundongos foram eutanasiados no DPN 80, sendo aferida a massa corporal e coletados para a pesagem os órgãos de importância toxicológica, tais como o fígado, rins, encéfalo, coração, pulmão, baço e adrenais. Parte do lobo esquerdo do fígado foi destinado ao processamento histológico, seguido de colorações em hematoxilina e eosina, Picrosirius e hematoxilina, e ácido periódico-Schiff contracorado com hematoxilina. Os cortes foram avaliados quanto a presença de alterações histopatológicas e morfométricas nos diferentes compartimentos do órgão. Houve redução temporária de ganho de massa corporal nos grupos expostos a estatina, bem como redução do consumo hídrico e alimentar durante o tratamento. Ainda, foram constatadas alterações histopatológicas nos grupos tratados, tais como: dilatação sinusoidal, presença de infiltrados inflamatórios, hipertrofia de hepatócitos, indicativos de morte celular nos hepatócitos e aumento da presença de hepatócitos binucleados. Houve, ainda, aumento da área nuclear dos hepatócitos. Em suma, a exposição de camundongos machos à rosuvastatina, em diferentes doses, desde a pré-puberdade até a maturidade sexual promoveu redução temporária do ganho de massa corporal e do consumo hídrico e alimentar, além de ter gerado toxicidade hepática, evidenciada pelas diversas alterações histológicas e morfométricas do tecido hepático.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253526
Date: 2023-12-05


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