Hematopoiese clonal e sua correlação com doenças cardiovasculares e hemopatias malignas em pacientes com HIV: uma revisão da literatura

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Hematopoiese clonal e sua correlação com doenças cardiovasculares e hemopatias malignas em pacientes com HIV: uma revisão da literatura

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Título: Hematopoiese clonal e sua correlação com doenças cardiovasculares e hemopatias malignas em pacientes com HIV: uma revisão da literatura
Autor: Santos, Dimitri Anastopulos
Resumo: Segundo a Organização Mundial da Saúde (2023), cerca de 39 milhões de pessoas vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Os avanços nos cuidados e tratamentos ao HIV levou a uma melhora na qualidade de vida desta população, que agora tem conseguido ter uma sobrevida maior do que se tinha anteriormente, e com os avanços científicos, sabe-se que a infecção pelo HIV, não apenas compromete o sistema imunológico, mas também interfere em outros processos do organismo como por exemplo, a infecção por tempo prolongado promove mutações, que afetam no processo da hematopoiese, que pode levar ao desenvolvimento tanto de malignidades hematológicas, como de doenças cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão dos últimos 10 anos acerca da relação entre a hematopoiese clonal e as doenças cardiovasculares e hemopatias malignas em pessoas que vivem com HIV. Foi realizada uma revisão narrativa dos últimos 10 anos de artigos publicados em indexadores, com busca por palavras chaves como: Hematopoietic stem cell, HIV, HIV infections, Hematopoiesis, Clonal Hematopoiesis, Cardiovascular Diseases, Lymphoma, gene mutation, ASXL1 mutation, DNMT3A mutation, TET2 mutation e STAT3 mutation. Os estudos mostram mutações na hematopoiese clonal da população com HIV, onde nos casos de doenças cardiovasculares temos DNMT3A, JAK2, STAT3, TP53 e ASXL1. Já para os casos de hemopatias malignas temos mutações em JAK1 e JAK2, STAT3, MYC, TP53, ASXL1 entre outros. Os resultados dos estudos mostram que existe uma prevalência aumentada de hematopoiese clonal para a população vivendo com HIV em comparação a população não infectada, alguns genes mutados podem ser observados tanto nos casos de doenças cardiovasculares, quanto nos casos de hemopatias malignas e, portanto, indicando o motivo desta população terem uma maior incidência destas comorbidades. Além disso pessoas com HIV com essas mutações apresentaram um prognóstico pior para as doenças cardiovasculares e hemopatias.According to the World Health Organization (2023), about 39 million people live with the Human Immunodeficiency Virus (HIV). The advances in HIV care and treatments have led to an improvement in the quality of life of this population, which has now managed to have a greater survival than it had previously, and with the scientific advances, it is known that HIV infection, not only compromises the immune system, but also interferes with other processes of the body as for example, long-term infection promotes mutations, which affect the process of hematopoiesis, which can lead to the development of both hematological malignancies, as well as cardiovascular diseases. This paper aims to present a review of the last 10 years about the relationship between clonal hematopoiesis and cardiovascular diseases and malignant hemopathies in people living with HIV. A narrative review of the last 10 years of articles published in indexers has been carried out, with search for keywords such as: Hematopoietic stem cell, HIV, HIV infections, Hematopoiesis, Clonal Hematopothyesis, Cardiovascular Diseases, Lymphoma, gene mutation, ASXL1 mutation and DNMT3A mutation, TET2 mutation and STAT3 mutation. Studies show mutations in the clonal hematopoiesis of the HIV population, where in cases of cardiovascular disease we have DNMT3A, JAK2, STAT3, TP53 and ASXL1. For the cases of malignant hemopathies we have mutations in JAK1 and JAK2, STAT3, MYC, TP53, ASXL1 among others. The results of the studies show that there is an increased prevalence of clonal hematopoiesis for the population living with HIV compared to the uninfected population, some mutated genes can be observed both in cases of cardiovascular diseases and in the cases of malignant hemopathies and, therefore, indicating why this population have a higher incidence of these comorbidities. In addition, people with HIV with these mutations had a worse prognosis for cardiovascular diseases and hemopathies.
Descrição: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252430
Data: 2023-11-29


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