Análise da estabilidade de cor após diferentes protocolos de preparo de superfície para resina de impressão 3D de próteses provisórias submetidas à pigmentação corante

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Análise da estabilidade de cor após diferentes protocolos de preparo de superfície para resina de impressão 3D de próteses provisórias submetidas à pigmentação corante

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Título: Análise da estabilidade de cor após diferentes protocolos de preparo de superfície para resina de impressão 3D de próteses provisórias submetidas à pigmentação corante
Autor: KAMIO, Ana Beatriz Sato
Resumo: As próteses provisórias são imprescindíveis para a previsibilidade dos princípios biológicos, mecânicos e estéticos das futuras reabilitações definitivas. Os materiais usualmente empregados nas próteses provisórias quando na cavidade bucal são suscetíveis a alteração de cor, comprometendo diretamente a estética e aceitabilidade do tratamento. Nesse cenário, os avanços tecnológicos na Odontologia propuseram, com grande potencial de substituição, o uso das resinas de prototipagem para confecção de próteses provisórias impressas em 3D, as quais ainda não possuem um protocolo clínico de preparo de superfície para garantir estabilidade de cor até a substituição pelas próteses definitivas. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi analisar longitudinalmente a estabilidade de cor de próteses fixas unitárias provisórias confeccionadas em resina de impressão 3D expostas à solução corante após diferentes protocolos de preparo de superfície. As coroas provisórias e os respectivos troqueis foram virtualmente planejados em software e impressos (método aditivo) com resina acrílica de impressão 3D. Após cimentação provisória, os espécimes foram divididos em 5 grupos (n= 12), considerando os protocolos de preparo de superfície: Mecânico (PM – controle); verniz odontológico Palaseal (PS); verniz odontológico Megaseal (MS); verniz odontológico PriZmaseal (PZS), pigmento fotopolimerizável para impressão 3D Cosmos Creation (CC). Depois disso, os espécimes foram imersos em café e analisados em diferentes períodos de tempo: posteriormente a impressão dos espécimes, após cimentação provisória, após os procedimentos de preparo de superfície, 1, 3, 6 e 12 meses de exposição simulados ao agente corante. A leitura de cor foi efetuada a partir de um espectrofotômetro utilizando o sistema CIE Lab e NBS. Foi realizada análise qualitativa por meio da microscopia eletrônica de varredura. Foram calculados os valores das coordenadas L*, a* e b*, além do ∆E e NBS. As comparações intergrupos utilizou análise de variância (ANOVA) one-way e o intragrupo o teste ANOVA para medidas repetidas (Generalized Linear Model), considerando o tempo de análise. As comparações múltiplas (post-hoc) foram realizadas pelo teste Sidak (p<0,05). Os resultados apresentados mostram que houve diferença estatística intra/inter grupos em todos os intervalos de tempo (p<0,001). Os valores da coordenada L* corresponderam aos valores de alteração de cor expressos pelo ∆E. Quanto aos valores das coordenadas a* e b*, houve diferença entre os preparos de superfície. Ao final das análises, o Palaseal apresentou os melhores resultados quanto a estabilidade de cor longitudinal. Concluiu-se que PS, MS e CC apresentaram maior estabilidade de cor que o grupo controle (PM). As maiores alterações de cor ocorreram após uso do PZS e as menores do PS.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250867
Data: 2023


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