Mudanças na percepção do ambiente da vizinhança e na caminhada de deslocamento em idosos após uma década (2009-2019)

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Mudanças na percepção do ambiente da vizinhança e na caminhada de deslocamento em idosos após uma década (2009-2019)

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Título: Mudanças na percepção do ambiente da vizinhança e na caminhada de deslocamento em idosos após uma década (2009-2019)
Autor: Silveira, Rafaella de Oliveira Rita
Resumo: Objetivo: Analisar as mudanças na percepção do ambiente da vizinhança e na caminhada de deslocamento em idosos após uma década. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com dados do estudo longitudinal, de base populacional e domiciliar EpiFloripa Idoso, tendo sido realizada a linha de base em 2009/2010 e os seguimentos do estudo realizado em 2013/2014 e 2017/2019. A amostra incluiu idosos acompanhados de forma longitudinal. O ambiente da vizinhança foi avaliado nos três seguimentos por meio do instrumento adaptado da escala internacional Neighborhood Environment Walkability Scale (A-NEWS). A caminhada no deslocamento foi obtida por meio do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Foram realizadas análises estatísticas descritivas para caracterizar a amostra do estudo e apresentar a prevalência dos resultados. Resultados: A amostra do estudo incluiu 737 idosos, sendo a maioria mulheres (66,8%), com idades entre 60 e 102 anos e média de idade de 70,8 anos (dp=7,08). Sobre as características do ambiente da vizinhança, estratificadas pelo índice de walkability do bairro, foi visto um aumento significativo na percepção na existência de calçadas (88,5% versus 90,2%; p<0,001), presença de ruas planas (39,6% versus 45,3%; p<0,001), qualidade das calçadas (40,0% versus 44,2%; p<0,001). Também foi observado um aumento na presença de esgotos (9,3% versus 18,0%; p<0,001), fluxo de veículos (32,0% versus 35,2%; p<0,001), presença de faixas de pedestres (70,9% versus 75,4%; p<0,001), maior segurança para realizar atividade física durante o dia (75,5% versus 79,8%; p<0,001) e a noite (26,5% versus 31,2%; p<0,001). Em relação a caminhada no deslocamento, houve um declínio de 27,1% (IC95%: 25,5 – 29,7) entre os idosos homens e 18,7% (IC95%: 16,4 – 20,3) entre as idosas mulheres. Conclusões: Os achados reforçam a necessidade de implementar e expandir as políticas públicas destinadas ao planejamento urbano, com foco na melhoria das condições do ambiente da vizinhança, abrangendo melhorias na infraestrutura para pedestres, ampliação dos recursos estéticos da vizinhança, medidas de segurança no trânsito e iniciativas de prevenção a criminalidade no bairro, podendo exercer uma influência significativa na caminhada de deslocamento entre idosos.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Departamento de Educação Física.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250721
Data: 2023-09-09


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