PRODUÇÃO DE FORÇA RÁPIDA DO QUADRÍCEPS EM PRATICANTES DE CORRIDA, CICLISMO E TRIATLO

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PRODUÇÃO DE FORÇA RÁPIDA DO QUADRÍCEPS EM PRATICANTES DE CORRIDA, CICLISMO E TRIATLO

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Title: PRODUÇÃO DE FORÇA RÁPIDA DO QUADRÍCEPS EM PRATICANTES DE CORRIDA, CICLISMO E TRIATLO
Author: Furtado, Franklin Everaldo
Abstract: A prática esportiva produz adaptações no controle neuromuscular que são dependentes da carga mecânica e do gesto motor de cada modalidade. Apesar da corrida, do ciclismo e do triatlo serem todos esportes cíclicos de resistência e possuírem um alto volume de treinamento, as características biomecânicas das modalidades são distintas e podem proporcionar diferentes adaptações neuromusculares. Com base nisso, o objetivo do estudo foi comparar a taxa de produção de torque (TDT) e a taxa de ativação eletromiográfica (TAE) do quadríceps em praticantes de corrida, ciclismo e triatlo. Participaram do estudo 30 praticantes de corrida (n=10), ciclismo (n=10) e triatlo (n=10). No dia 1, os participantes foram posicionados no dinamômetro isocinético com o quadril posicionado em 90°, o joelho direito fixado em 60° (0° = extensão completa) e o eixo do braço de alavanca alinhado com o epicôndilo lateral do fêmur. O aquecimento consistiu em uma série submáxima de 20 contrações isométricas de extensores de joelho. Para a familiarização, foram realizadas de duas a três contrações voluntárias isométricas máximas (CVMI) com duração de 5 s, com 2 min entre elas. Os participantes foram instruídos a produzir força máxima o mais rápido possível até atingir sua capacidade máxima e manter esse esforço máximo por pelo menos 2 s antes de relaxar. No dia 2 os mesmos procedimentos foram realizados, no entanto, com a utilização da eletromiografia de superfície (EMG) posicionada no reto femoral (RF), vasto lateral (VL) e vasto medial (VM). A EMG foi registrada com frequência de amostragem de 2000 Hz por canal. A TDT foi analisada pela razão de mudança de torque para mudança de tempo (ΔTorque/ΔTempo) em janelas de tempo de 0-50, 0-100, 0-150 e 0-200 ms; e entre 0-50 ms (fase inicial) e 0-200 ms (fase tardia). A TAE foi calculada a partir da inclinação linear da curva root mean square (RMS) (ΔEMG/ΔTempo) nos mesmos intervalos da TDT. Foi utilizada ANOVA de duas vias (tempo x grupo) de medidas repetidas, considerando p<0,05. Os praticantes de ciclismo apresentaram menor TDT comparado aos corredores, independente do intervalo analisado (p=0,031). Não houve diferença significativa entre os grupos para TDT e TAE do RF, VL e VM nos intervalos de 0-50, 0-100, 0-150 e 0-200 ms. Não houve diferença significativa entre os grupos para TDT e TAE do RF, VL e VM na fases inicial (0-50 ms) e tardia (0-200 ms). Todos os grupos apresentaram uma TDT na fase tardia maior (p<0,001) quando comparada com a fase inicial. O VM apresentou uma TAE na fase inicial maior (p=0,049) independente do grupo. Concluímos que a TDT e a TAE dos músculos RF, VL e VM não apresentam diferenças entre praticantes de corrida, ciclismo e triatlo.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Departamento de Educação Física. Fernando Diefentaheler.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250477
Date: 2023-09


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