Sistema fluidizado para cultivo da ostra do Pacífico, Crassostrea gigas

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Sistema fluidizado para cultivo da ostra do Pacífico, Crassostrea gigas

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Título: Sistema fluidizado para cultivo da ostra do Pacífico, Crassostrea gigas
Autor: Lima, Edianny Caroline
Resumo: A produção de ostras Crassostrea gigas, que ocorre quase que exclusivamente no sul do Brasil, apresenta completa dependência da produção laboratorial de formas jovens, que são ofertados aos maricultores. A seleção de reprodutores, a indução a reprodução, a larvicultura, o assentamento e o cultivo de sementes (formas jovens), bem como o fornecimento de microalgas como fonte de alimentação dos animais são essenciais para o sucesso na criação de formas jovens de ostras. Neste contexto, novas tecnologias buscam a otimização dos processos tecnológico-laborais com o intuito de melhor o rendimento, reduzir o tempo e os custos dos cultivos. Tradicionalmente, o assentamento e cultivo das sementes são efetuados em sistemas de cultivo estáticos (wellers), porém sistemas mais recentes, como os de leito fluidizado, já demonstraram efetividade, quando não superioridade de rendimento, quando comparado aos sistemas wellers. Dessa forma, o presente estudo busca implementar sistemas de leito fluidizado para cultivo das sementes, comparando o rendimento e crescimento das sementes com aqueles obtidos nos sistemas wellers. Para o estudo, as sementes de ostra foram produzidas através de protocolos de desova, larvicultura, assentamento e cultivo de sementes utilizados no Laboratório de Moluscos Marinhos e foram destinadas aos sistemas wellers e de leito fluidizado quando atingirem altura de concha de 500 µm. O experimento foi realizado em delineamento hierárquico, com dois tratamentos: sistema downweller (D) e em leito fluidizado (F), sendo cada sistema com um conjunto (set) de tanque e três repetições cada tratamento (3 repetições x 1 set). Um volume inicial de 100 ml de semente de ostras foi alocado a cada unidade experimental em ambos os sistemas. O experimento teve duração de 21 dias. A alimentação foi baseada microalga Isochrysis galbana (ISO) a uma concentração de 40 x104 cél.mL-1. A cada sete dias, foi realizado peneiramento, utilizando-se de um conjunto de peneiras com malhas 500, 710, 1000 µm (media diagonal), sendo as sementes retidas na peneira de malha 1000 µm quantificada e retirada do sistema por se tratarem de tamanho final cultivo. Foram aferidas rendimento (número de sementes retidas na peneira de 1 mm em relação ao número de sementes iniciais) e sobrevivência (número de sementes vivas em relação ao número inicial de sementes). A avaliação dos sistemas foi efetuada pela comparação de média através ANOVA (p<0,05). Os resultados demonstram que o rendimento do sistema F é maior que D apenas nos primeiros sete dias de cultivo, sendo essa diferença equiparada nos dias finais de cultivo. A sobrevivência em F foi superior a D nos dias 14 e 21 de cultivo, apresentando após 21 dias 759891±53248,3 sementes de ostras vivas, enquanto que D apresentou 491413±107791 sementes de ostras vivas. A avaliação dos sistemas foi efetuada pela comparação de média dos parâmetros entre os sistemas avaliados. As condições de cultivo em F permitiram maior, sobrevivência e desenvolvimento das sementes de ostras C. gigas, sendo mais eficiente em termos de produção em comparação a D.
Descrição: Seminário de Iniciação Cientifica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrarias. Departamento de Aquicultura.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250364
Data: 2023-08-06


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