Uso de biorreatores na organogênese de eugenia uniflora (Myrtaceae)

DSpace Repository

A- A A+

Uso de biorreatores na organogênese de eugenia uniflora (Myrtaceae)

Show full item record

Title: Uso de biorreatores na organogênese de eugenia uniflora (Myrtaceae)
Author: Franco, Lucas Barasuol
Abstract: Eugenia uniflora L. (pitangueira) é uma espécie-chave da Mata Atlântica com importância ecológica, produzindo óleos essenciais e compostos secundários para elaboração de cosméticos e fitoterápicos, enquanto seus frutos são utilizados na fabricação de alimentos processados e consumo in natura. O presente trabalho objetivou a otimização de um protocolo para organogênese in vitro de pitangueira, verificando-se a eficiência do uso de biorreatores de imersão permanente e temporária. Sementes maduras foram desinfestadas, germinadas in vitro, e após 60 dias, segmentos nodais das plântulas estabelecidas foram introduzidos em diferentes meios de indução organogênica, compostos por MS ou WPM e suplementados com 0,5µM de ANA e diferentes concentrações de BAP. Contaminações supostamente endofíticas foram isoladas, cultivadas e submetidas à coloração de Gram visando determinar as suas características morfológicas. As vitroplantas foram introduzidas em espumas fenólicas e subcultivadas em três diferentes tipos de biorreatores contendo meio de cultura ½ MS. As vitroplantas foram aclimatizadas e, posteriormente, cultivadas em casa de vegetação. Ao final dos experimentos, foram avaliados o acúmulo de biomassa, enraizamento, e níveis de clorofilas e carotenoides. Apenas 10% das sementes introduzidas in vitro contaminaram e 87% germinaram. Segmentos nodais foram efetivamente regenerados em meio MS ou WPM com 0,5µM de ANA e 2,0 a 2,5µM de BAP, apresentando médias superiores à 80% de resposta organogênica, 6,3 folhas, e 1,15 brotações por vitroplanta. A coloração de Gram revelou a presença de bactérias gram-positivas e de fungos, que não impediram o desenvolvimento da parte aérea das vitroplantas. O uso de biorreatores de imersão permanente com trocas gasosas apresentou eficiência para o acúmulo de biomassa, aumento de área foliar e maiores quantidades de clorofilas e carotenoides. Biorreatores de imersão temporária/frascos duplos apresentaram maior eficiência para o enraizamento. Não se detectou eficiência para ambas as variáveis quanto ao uso de biorreatores de imersão permanente sem trocas gasosas. Após aclimatização, houve 100% de sobrevivência de vitroplantas enraizadas in vitro. A organogênese a partir de segmentos nodais de plântulas de pitangueira geradas in vitro é efetivamente induzida em meio MS ou WPM suplementados com 0,5 µM de ANA e 2,0 a 2,5 µM de BAP. Os microrganismos endofíticos são alternativa para futuras investigações em experimentos de co-cultura. A micropropagação de E. uniflora via organogênese pode ser realizada em duas etapas distintas, (i) cultivo inicial das vitroplantas em biorreatores de imersão permanente com trocas gasosas, visando o acúmulo de biomassa e área foliar e (ii), enraizamento das vitroplantas em biorreatores de imersão temporária/frascos duplos.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Agronomia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/245805
Date: 2022-12-06


Files in this item

Files Size Format View Description
TCC_Lucas Barasuol Franco.pdf 511.5Kb PDF View/Open TCC Lucas Barasoul Franco

This item appears in the following Collection(s)

Show full item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar