Abstract:
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Com o crescimento da população, o setor industrial teve que se desenvolver,
de modo a suprir toda demanda. Dessa forma, houve um aumento considerável do
descarte de materiais poliméricos nas últimas décadas. Outro problema é que a
maior parte dos polímeros são produzidos, ainda, a partir de fontes fósseis. Pela
crescente preocupação com os danos ao meio ambiente, os polímeros de fontes
renováveis se mostram uma possível maneira de reduzir danos à natureza, pois
muitos deles apresentam propriedades que os tornam aptos à biodegradação. Por
isso, é necessário analisar a biodegradabilidade desses materiais, a partir de
diferentes metodologias, para que seja possível garantir um descarte mais seguro de
resíduos. Diferentes ensaios de biodegradação podem ser estudados, a partir da
variação de parâmetros como pH, umidade, temperatura etc. O objetivo geral deste projeto é avaliar a biodegradabilidade de um material polimérico obtido de fontes renováveis pela sequência de degradação em meio enzimático e biodegradação em lodo ativado, por sistema Oxitop. Na primeira etapa do projeto avaliou-se a perda de massa de um polímero do tipo poli(tioéter-éster), durante um período de 10 dias. Depois disso, o material polimérico foi inserido no sistema Oxtiop, durante 28 dias, para medição de consumo de oxigênio diariamente. Observou-se que o polímero apresentou baixa biodegradabilidade em lodo ativado, de apenas 30%, em comparação com o controle positivo, amido, que biodegradou 60%. Portanto, não se pode comprovar a biodegradabilidade do polímero em meio de lodo ativado. Entretanto, se comparado à outro estudo na literatura, que avaliou o mesmo polímero, somente pelo sistema Oxitop (com mesmos parâmetros), o trabalho atual mostrou que de alguma forma, a degradação enzimática pode ter influenciado a biodegradação em lodo ativado, pois houve um aumento de 17% de biodegradação, se comparado ao outro estudo. |