Desenvolvimento de filmes e fibras de celulose regenerada utilizando resíduo têxtil e líquido iônico

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Desenvolvimento de filmes e fibras de celulose regenerada utilizando resíduo têxtil e líquido iônico

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Title: Desenvolvimento de filmes e fibras de celulose regenerada utilizando resíduo têxtil e líquido iônico
Author: Schwertl, Clara Leal
Abstract: A indústria têxtil traz uma grande influência social, econômica e ambiental no desenvolvimento mundial. Contudo, este é um setor que ainda gera enorme impacto negativo quando falamos de sustentabilidade. Dentre todos os processos do setor têxtil, percebe-se a cadeia de confecção como a maior produtora de resíduos sólidos. Nesse sentido, destacam-se métodos de reciclagem, como as soluções mais adequadas para o reprocessamento de resíduos têxteis, podendo gerar novos produtos têxteis ou não têxteis. Neste contexto, vem se consolidando a utilização de líquidos iônicos como solvente na dissolução de celulose. O presente trabalho, utilizou de resíduos coloridos de algodão, provenientes do processo de peluciamento, como matéria-prima para formação de filmes e fibras de viscose. Para isso foram realizados testes de descoloração enzimática nos resíduos de cor amarela, utilizando a enzima lacase. No entanto, não foram atingidos resultados satisfatórios, uma vez que a foi aferido a desativação da enzima. Também foi estudado um processo de descoloração química, por meio de diferentes concentrações de hidróxido de sódio e hidrossulfito de sódio, em diferentes períodos de tempo. Os melhores resultados foram observados para concentrações balanceadas dos componentes, sendo o tempo de reação ligado a estas quantidades. Além das remoções de cor, foram analisados dois métodos para a produção de viscose, onde foram verificadas a permanência da cor nos filamentos, através da não alteração do cromóforo. Por fim, verificou-se a dissolução da celulose no líquido iônico 1-etil-3-metilimidazólio [EMM]Cl. Para isso utilizou-se amostras do resíduo de cor verde nas temperaturas de 110ºC, 120ºC e 130ºC. Assim, foi observado que com o aumento da temperatura era necessário um menor tempo para a degradação da fibra, contudo, a queima do material era mais rápida. Levando a crer que temperaturas por volta dos 110ºC seriam as mais indicadas para a formação dos filmes.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Têxtil, Engenharia Têxtil
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239508
Date: 2022-09-14


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