O solo possui uma grande capacidade de armazenar e sequestrar carbono presente na atmosfera, sendo uma excelente estratégia para lidar com os gases de efeitos estufa causado pelo ser humano. Portanto, o objetivo foi identificar os níveis de emissão de CO2 dentro das mesorregiões e microrregiões de Santa Catarina e compreender a espacialização do carbono orgânico presente nos solos, para assim determinar possíveis níveis de sequestro de carbono orgânico no solo. Foi realizada uma revisão bibliográfica na forma de bibliometria sobre os estudos relacionados aos temas carbono orgânico do solo (COS), mudanças climáticas e mapeamento digital, possibilitando observar a evolução numérica de documentos e a relevância dos assuntos para o mundo. Também foi possível explorar dados de 12 perfis de solo coletados nos anos de 2013 e 2014 que resultaram na adaptação e tabulação de 56 camadas de solo conforme exigência do Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo (FEBR). Como resultado, o trabalho de bibliometria traz a evolução no número de publicações frente ao avanço das tecnologias, e um pequeno regresso no ano 2020, situação que pode estar relacionada com a pandemia pelo coronavírus. A mesorregião Oeste Catarinense está em primeiro lugar na emissão de CO2, dentre as microrregiões, a que mais emitiu foi a de Tubarão. Isso demonstra a necessidade de estudos sobre COS catarinenses, e a aplicação deste na prática, para o direcionamento de políticas públicas, linhas de financiamento específicas, e dentro dessa discussão, a conservação dos solos e a mitigação das mudanças climáticas.